Recaída na ansiedade

Olá a todos

Depois de ser diagnosticada com ansiedade e uma ligeira depressão, tve que tomar durante 4 anos 1 comprimido de 20 mg de paroxetina. Entretanto tive uma crise de despersonalização e uma crise particularente agressiva e aumentaram-me para um comprimido e meio a acompanhar com um de 25mg de quetiapina e dizepam em SOS.
Fiz o desmame ha pouco tempo (acabei em janeiro/fevereiro) e estava tudo a correr bem.
No entanto desde o dia 20 de abril, tive uma recaída. Julgo que sei o porquê. Eu sempe tive fobia a tudo o que tem a ver com hospitais, agulhas, problemas no corpo humano em geral e no dia 20 tive que fazer uma cirurgia de redução de peito. Desde que estive no hospital, o facto de ter um catéter na mão e dois drenes ligados 24h a cada peito, foi o suficiente para voltar a ter crises de ansiedade, tremer, pensamentos acelarados, coração acelarado, quebra no afecto que sinto pelas outras pessoas ficar absolutamente descontrolada ao ponto de ter medo que me venha a dar vontade de suicídio, um pânico completo. Estou a recuperar muito bem da operação mas não sei porquê isso não me acalma, o facto de ter a cicatriz com os pontos à espera de serem absorvidos... Não sei explicar mas está a ser muito difícil.
Fui há pouco comprar o diazepam e a quetiapina e estou a pensar retomar o tratamento que fazia antes pelo menos até recuperar totalmente da cirurgia.
Alguém já passou por algo semelhante?

Olá Marta.

Pois, provavelmente a situação a cirurgia despertou novamente a ansiedade. E se fizeste o desmame há apenas um mês poderá ser ressaca da medicação.

Aconteceu me o mesmo. Só que eu não tive nenhua razão para o regresso da ansiedade. Tinha feito o desmame ha um mes, e estava a tomar medicação natural (naturopatia) e cai novamente. Comecei por não conseguir dormir, depois o coração acelerado, os medos, as paranóias, a falta de ar, o choro... É o desespero! Voltei ao sedoxil.

Não sou médica de maneira que a minha opinao vale o que vale. É a opinião de quem passa pelo mesmo. Retoma o diazepam pelo menos. Se continuar consulta o medico.

A qualidade de vida é muito importante. Não podemos viver assim. Ate porque 'isto' não é viver.

Força... Nao estas sozinha!