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Noiva possível portadora de Transtorno de Personalidade Borderline

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Mensagem por Non Border Dom Ago 14 2016, 03:54

Boa noite.

Esta é a primeira vez que entro em um fórum deste gênero. Esta atitude se fez necessária após repetidos ataques de auto mutilação e mudança de humor constantes por parte de minha noiva. Me identificarei como Diego e tenho 27 anos (ela 23) e estou noivo dessa moça a quase 3 anos.

Nos conhecemos através do Facebook através de uma página temática de um interesse em comum a nós dois. Ficamos amigos e cerca de um ano depois começamos a namorar. Vivíamos em estados separados. Eu fui visita-la e alguns meses depois ela veio morar comigo e a minha família. Fomos dês de sempre um casal muito unido. Contudo dês de o principio eu sabia que ela era uma pessoa bastante geniosa. Dês de a primeira vez que saímos juntos, quando em publico, ela aparentava, na maioria das vezes, estar sempre ansiosa ou brava com alguma coisa. Na época eu acreditava estar fazendo algo de errado ou a constrangendo de alguma maneira. Contudo uma vez sozinhos ela se tornava muito amorosa e pedia desculpas pela atitude de antes embora a principio não justificasse.
Uma vez que iniciamos nossa vida juntos na casa de meus pais nossa relação aos poucos se transformou em uma montanha russa entre o céu e o inferno.

Ela é uma moça bastante inteligente e tem consciência de suas mudanças de humor. Por conta própria ela passou a pesquisar a respeito e chegou a vários diagnósticos "sozinha". Pessoalmente nunca considerei saudável ela se auto diagnosticar contudo aos poucos ficou cada vez mais difícil contestar qualquer atitude que ela tomasse sem iniciar um pandemônio. Aos poucos me habituei a deixar que ela sempre tivesse "razão". Fora dos momentos de crise ela é uma moça muito gentil e carinhosa, nesses momentos quando ela se abre para falar de suas mudanças de humor ela se desculpa. Diz que não age daquela forma por maldade mas que o impulso dos momentos a leva.

Após um mal entendido com minha família ela voltou a morar com sua família e hoje moramos novamente em estados separados. Tentei, na época, mudar junto com ela mas devido a certos fatores não foi possível. Estou tentando arrumar as coisas em casa de forma que eu possa mudar para o mesmo estado que ela e possamos iniciar uma vida juntos em uma casa só nossa. Contudo isso são coisas que levam tempo. Sendo ela uma moça bastante impulsiva e de gênio difícil esta cada vez mais complicado deixar a situação clara para ela. Uma vez que moramos em estados separados o Curso técnico que fazia até pouco tempo começou a ocupar cada vez mais meu tempo, somado ao estágio eu tinha pouquíssimo tempo pra passar com ela diariamente. Aos poucos o comportamento genioso dela passou a se tornar cada vez mais radical. Chegando ao ponto de iniciar auto flagelo declarar desejos suicidas. Na época era difícil ter qualquer conversa com ela que não fosse levado para o lado "suicídio" ao ponto que aquilo começou a me afetar. Quando dei por mim ela declarava estar se cortando, por isso ser a única coisa que aliviava sua dor emocional. Tudo que eu podia fazer era dizer pra ela parar. Clamei inúmeras vezes para ela procurar os pais dela, buscar ajuda. Mas sempre sem sucesso. Repetidas vezes desejei eu mesmo contar aos familiares, em especial a mãe dela, toda a situação. Contudo ela já havia previamente avisado que caso eu fizesse isso ela cometeria suicídio imediatamente.

Aos poucos vi ela tomar o controle de nossa relação a ponto de eu ter aberto mão de hobbys e perder amigos para dedicar todo o tempo disponível a ela. Tempo esse que dificilmente era agradável. Dedicado principalmente ás expressões de dor e angustia dela. Na maior parte do tempo relacionadas a mim. Tantas vezes já lhe expliquei que nunca agiria ou diria absolutamente nada com o objetivo de magoa-la contudo a situação chegou a um ponto que até as coisas mais simples iniciavam uma enorme discussão.

Eu, afim de evitar esses momentos, aprendi a respirar fundo e deixar pra lá. Uma vez que ela não é contrariada e que suas atitudes (ainda que esteja sendo odiosa ou injusta) não sejam questionadas suas crises não aparecem.

Atualmente ela vive na casa da mãe e dificilmente sai de casa. Não trabalha. Não estuda. Declara ter se (auto)diagnosticado com Fobia Social (ela realmente tem extrema dificuldade em fazer e manter amigos). Evita ao máximo contato com pessoas estranhas. Contudo para a família dela ela age o tempo todo como se tudo estivesse "bem". O que ela diz "a destruir" expressando suas angustias apenas para mim.

Dentre os auto diagnósticos dela ela chegou ao Transtorno de Personalidade Borderline. Após eu ler a respeito, embora eu não esteja capacitado para dar um diagnóstico, a sintomatologia parecia descrever completamente a forma de agir de minha noiva. E os comentários das pessoas que convivem com familiares ou conjugues portadores do transtornos, eram tão próximos a minha realidade que era como se eu mesmo os tivesse escrito.

A poucos meses busquei para mim auxilio psicológico pois as atitudes dela já a muito me afetavam bastante negativamente. Minhas notas caíram, meu desempenho no estágio decaiu. Em um ano vi minha saúde mental decair a tal ponto que só me restava buscar esse auxilio.
Para ela, tentei sem sucesso diversas vezes incentiva-la a buscar auxilio psicológico e psiquiátrico. Muito embora ela adimita em seus momentos sem crise precisar deles, ela se recusa a busca-los justificando isso por considerar a rede publica de saúde "de má vontade" e que os profissionais irão trata-la mal. Ela tentou ir a alguns profissionais. Contudo em todas as vezes ela voltou muito brava por o profissional ter agido de alguma forma que ela não gostou.

Minha vida atualmente é o dia a dia entre a cruz e a espada. Me formei no curso técnico que fazia e atualmente aguardo meu registro para exercer o oficio. Nesse periodo de férias tenho mais tempo pra passar com ela. E essa tem sido minha realidade. Passar cada dia dedicado a ela e apenas a ela. Qualquer distração ou demora pra resposta é interpretada como uma ofensa capital. Eu vivo pedindo desculpas e tentando explicar o que acontece. Contudo tudo o que eu digo parece chegar a ela de forma distorcida. "O fato de não ter sido intencional não alivia minha dor" é algo que ela diz constantemente. Chegando ao ponto de eu ter de escolher cada palavra que irei usar a dedo pois o mínimo mal entendido pode ser suficiente pra iniciar uma discussão desnecessária e que só trará magoas.

A realidade é que ela está me causando dor. MUITA dor. Eu a amo. De verdade. Mas ultimamente tudo que ela faz é bradar aos quatro ventos o quanto eu sou um ser humano terrível. O quanto eu faço "jogos" com os sentimentos dela cometendo erros (que pode ser dês de não concordar com ela até um mal entendido) e pedindo desculpas só para comete-los de novo. Eu realmente estou me esforçando. Esforçando muito para não cometer as coisas que ela considera "erros". Mesmo sabendo que no fundo a grande errada é ela que cobra de mim uma "perfeição" que é impossível para qualquer ser humano.

Se ela chegasse a ler este texto ela primeiro choraria e depois diria que estou culpando ela por tudo que há de errado na nossa relação. Sinceramente. Eu não vejo ela fazer qualquer esforço, apenas fazer cobranças. E quando eu tento fazer cobranças (ou tentava) apenas iniciava uma discussão que terminava com choro e ela se cortando. Eu não sei mais o que fazer. Em sua ultima crise ela declarou não se importar nem um pouco se ela me magoa ou não, por que eu sempre a magoo primeiro. Ela já me magoou tantas vezes que já perdi a conta. Já perdoei coisas que duvido que qualquer outra pessoa perdoaria. Eu a amo. Não guardo magoas dela. Mas sinceramente não sei mais o que fazer. Como fazer ela ir atrás de ajuda. Como fazer ela entender que está agindo muito mal. Quando colocada em xeque ela apela a ideia de suicídio. E eu não sei o que farei caso ela realmente o faça.

Neste momento me sinto completamente encurralado. Não sei mais o que posso fazer. Nem por ela nem por mim.

Obrigado a quem se disponibilizou a ler tantas coisas. escrever esse texto foi um verdadeiro desafio.

Att



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Noiva possível portadora de Transtorno de Personalidade Borderline Empty Re: Noiva possível portadora de Transtorno de Personalidade Borderline

Mensagem por Soneca-sonda Seg Ago 29 2016, 02:22

Oi amigo, creio que você está em uma situação difícil. O fato é que ela não quer se tratar e fica se auto diagnosticando e você é sua família acabam sofrendo no processo. Aconselho que você tenha uma conversa calma com ela porém firme dizendo que o relacionamento de vocês dois está em jogo e que o problema dela é o fato dela não querer se tratar. Pelo seu relato você se colaca em uma posição passiva afim de evitar um confronto e "piorar" a situação. A pior fase de uma pessoa com transtorno do humor é a recusa em se tratar e quando a pessoa decide se tratar ela já perdeu muita coisa, tente mostrar isso para ela, que você está ao lado dela que você gosta e ama ela porém que desta maneira não é possível continuar porque está fazendo mal para você. Espero ter ajudado.

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Noiva possível portadora de Transtorno de Personalidade Borderline Empty Re: Noiva possível portadora de Transtorno de Personalidade Borderline

Mensagem por Soneca-sonda Seg Ago 29 2016, 02:24

Oi amigo, creio que você está em uma situação difícil. O fato é que ela não quer se tratar e fica se auto diagnosticando e você é sua família acabam sofrendo no processo. Aconselho que você tenha uma conversa calma com ela porém firme dizendo que o relacionamento de vocês dois está em jogo e que o problema dela é o fato dela não querer se tratar. Pelo seu relato você se colaca em uma posição passiva afim de evitar um confronto e "piorar" a situação. A pior fase de uma pessoa com transtorno do humor é a recusa em se tratar e quando a pessoa decide se tratar ela já perdeu muita coisa, tente mostrar isso para ela, que você está ao lado dela que você gosta e ama ela porém que desta maneira não é possível continuar porque está fazendo mal para você. Espero ter ajudado.

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Noiva possível portadora de Transtorno de Personalidade Borderline Empty Re: Noiva possível portadora de Transtorno de Personalidade Borderline

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