Desmame da Paroxetina e Alprazolam

Sim, eu sei q o meu organismo vai demorar um pouco a recuperar, pois tomei a paroxetina durante muitos anos.
Aprendi a viver com estes sintomas e por vezes já não lhes dou grande importância, mas há dias que talvez estejamos mais em baixo e isso nos incomode mais.
Só espero que o desmame do alprazolam corra de maneira "tranquila", como o da paroxetina.
Estou desejosa de deixar de tomar tudo isto, estou farta de tomar medicamentos e é isso que me tem dado força para conseguir superar certos dias menos bons que a falta destes quimicos provocam.
Parabéns pelo forum, estas partilhas de experiências ajudam-nos a perceber que é tudo normal para a fase que estamos a atravessar e isso dá-nos força e animo.

Obrigada pela rápida resposta

Estás a ir muito bem, por isso o alprazolam tanbém há de correr bem.No entanto, aconselha-se a fazer um desmame muito lento desta benzo. vais fazê-la de acordo com a tua força de vontade e controle de sintomas...
Já sabes que sintomas podes e certamente vais sentir,( mas tb não é pro isso que vais ficar á espera que apareçam sempre em alerta!...) tens é que os aceitar e saber que irão passar....porque tudo passa...

Boa Sorte!

O alprazolam vai correr bem, tem de ser feito lentamente ou se possível fazer troca pelo diazepam pois é mais fácil de largar pela sua meia vida mais longa.

Obrigada pela força!! Agora é seguir sempre em frente

oi oi pessoal, carminho já agora, antes de tares a tomar o 1/4 á terça e quinta como tomavas antes ?? dia sim dia não e quanto tempo até alterares novamente ? eu estou a tomar 1/4 de cipralex mas todos dias e queria começar um esquema desses e tentar aguentar...sinto fraqueza cansaço mas tenho que aguentar

Olá Niks

Eu comecei o desmame em meados de Março de 2012 e acabo no final de Setembro, portanto como vês tem sido lentamente e por fases.
Depois dessa fase em que estás passei para 1/4, 1/4, 0, percebes? dois dias a tomar 1/4, um dia não tomava, dois dias a tomar 1/4, um dia não tomava, durante 20 dias.
Depois 1/4 dia sim dia não, durante 20 dias.
De seguida 0-0-1/4, 0-0-1/4, durante 20 dias e por ultimo 1/4 a 2ª e 5ª durante 20 dias.
Tb me senti um pouco pior nessa fase em q estás, a partir dai andei bem, e agora nesta fase final estou a sentir-me em baixo novamente, mas não há que desistir, é pensamento positivo, pois havemos de conseguir.

espero que tenha ajudado e força

sim já percebi, pois a minha luta, são as variações, sou capaz de passar a tarde bem e derrepente depois de jantar por exemplo vem me uma quebra que parece que vou cair po lado...mas vou tentar aguentar pois toda a gente me diz que estes sintomas vão passando, só ainda não tive a coragem ou força para me aguentar x dias seguidos sem recorrer ás drogas, mas desta x vou esforçar nem que ande a bater com a cabeça

tem calma! enqunato precisares de recorrer ás benzo, recorre,mas sempre com peso e medida...na hora certa vais deixar e sem grandes sacrificios assim...

sim, o meu maior atrufio é esta falta de força nas pernas e confusão na cabeça de resto cá me vou aguentando sem stress...mas com o meu estilo de vida que é activo eu precisava de ter energia, gym, correr, exercicio fisico para mim é tudo mas se me sinto assim perco um pouco a vontade até pk tou mesmo sem força para isso...de resto vou me aguentando, as xs tou o dia todo mal outros dias é metade metade, conforme...

Olá a todos.

Sigo este forum desde que me foi receitado Alprazolam, em Abril último.
Sempre desconfiei deste tipo de medicamentos, mas o desespero causado por ataques de pânico sucessivos e crises de ansiedade levaram-me a começar este medicamento, praticamente "às cegas". Tenho filhos, marido, casa, emprego, e uma série de obrigações que, a meu ver, não podiam de repente ser "postos de lado" por causa das minhas crises...
Ao mesmo tempo, mudei uma série coisas na minha vida: diminuí alguns encargos financeiros, passei a "obrigar-me" a ter períodos de descanso e... inscrevi-me em aulas de Yoga.
Tudo junto, melhorou imenso os meus dias, até porque agora vivo um dia de cada vez e tento não pensar muito no "que pode vir a acontecer amanhã". As crises de ansiedade mantêm-se, mas não tenho ataques de pânico há algum tempo. Atribuo esta minha capacidade de reconhecer os sintomas da ansiedade, essencialmente à prática do Yoga porque é uma actividade que treina a mente a focar-se no momento presente - se virmos bem, a ansiedade é a excessiva preocupação com o futuro, não sentem isso?

Pois, mas o Alprazolam continua cá.
Tomava meio comprimido de manhã e um inteiro à noite.
Há duas semanas tirei o meio comprimido da manhã, porque senti que estava a mais (dificuldades de memória, essencialmente). Andei três dias "a bater com a cabeça nas paredes", mas já passou.
Agora, quero deixar totalmente isto, mas tenho muito MEDO.
As noites que passei foram traumáticas, não posso voltar ao mesmo e ainda não sei o que poderá ter causado estas crises.

Ontem, a médica de família receitou-me Paroxetina, aparentemente para me ajudar no desmame do Alprazolam. Eu sei que a dose que tomo não é nada de especial (um à noite), mas mesmo assim gostava de saber se não haverá outra maneira de fazer o desmame do Alprazolam. Antes de começar com a Paroxetina, estou a pensar falar com um psiquiatra, mas não vou sair de lá com mais medicamentos ainda?

Isto faz-vos sentido?
Com a Paroxetina, não vou ter de passar por uma série de sintomas incapacitantes até fazer efeito?

Alprazolam normal ou de libertação prolongada?

Não faço ideia...
Acho que é um genérico qualquer, na caixa diz Alprazolam 0,5 mg e o nome da marca (?), é uma embalagem com letras azuis... Desculpa, mas não o tenho aqui comigo. Faz parte de uma pequenina vitória minha, deixar de andar com ele na carteira :-)

Olá Isa. Só agora reparei que é nova por aqui.

É realmente uma vitória. Eu ando sempre pelo menos com um desses na carteira, apesar de ser raríssimo tomar. É a minha muleta.
Mas não me chateio com isso. Prefiro ter uma "muleta" do que me sentir restringida na vida.

Provavelmente deve tomar é o alprazolam normal... Como já deve saber isso vicia mesmo, fica-se dependente. É uma droga.

Em relação à melhor forma de largar esse medicamento há por aqui pessoas que sabem um pouco sobre isso. Aguarde que respondam.

Sim, sou nova a contribuir. Mas consulto frequentemente este forum.
Por um lado porque me confortou, no primeiro momento, o facto de encontrar (infelizmente) tantas pessoas com estes problemas.
Depois, porque acho que a experiência com este tipo de medicamentos é importante ser partilhada, mesmo tendo em conta que os efeitos podem variar de pessoa para pessoa.

Neste momento, para além de ter medo de deixar o Alprazolam (embora seja uma dose pequena), tenho medo de começar a tomar outra coisa, neste caso a Paroxetina. A médica disse-me que eu tenho de tomar os dois durante duas a três semanas antes de poder mexer na dose de Alprazolam.

Olá!

Estes médicos não aprendem, valha-me nossa senhora do recibo verde!

A melhor forma de largar o alprazolam é passares para o diazepam como indica este esquema:

http://www.non-benzodiazepines.org.uk/alprazolam.html


Oferece a paroxetina como prenda de Natal à médica que ta receitou. Já nem devia estar no mercado por todas as razões possíveis e imaginárias.

Obrigada, já estive a ver esse site, parece-me que por recomendação vossa, aqui no forum. São muito explicados os efeitos do alprazolam. Estou já a sentir demasiados dos efeitos secundários e por isso quero "rapidamente" deixar este medicamento.
Não tenho medo dos efeitos do desmame, só não quero voltar às crises que tive. Pelo que vi, os efeitos de deixar o alprazolam, só por si, podem ser ainda piores do que os sintomas da "doença".

Percebo que se "ajude" a dependência de um ansiolítico com outro,de efeito mais retardado.
Mas não percebo que isso seja feito com um antidepressivo como este.
Estou mesmo a ver: daqui a uns meses estou a fazer desmame com outra coisa qualquer...

Antes de começar a Paroxetina, vou tentar ouvir uma segunda opinião com uma psiquiatra que conheço, através de amigos comuns.

Entretanto, a vossa ajuda tem sido preciosa!
Obrigada, vou manter-vos a par do que vou decidir!

O alprazolam é dos ansioliticos mais dificeis de largar pois tem uma meia vida curta de cerca de 4horas. O diazepam tem uma meia vida de cerca de 3 dias.

A paroxetina é dos antidepressivos mais dificeis de descontinuar.

Pede outra opinião e vai contando notícias.

as melhoras!

Afinal não consegui a conversa com a psiquiatra. Mas tomei a decisão de não tomar Paroxetina. Não quero andar outra vez no desmame daqui a uns meses...
Vou tentar reduzir o único comprimido de alprazolam, que ainda tomo à noite, em 1/4. Estabilizo, e depois mais um quarto. E por aí em diante.
As noites vão ser difíceis, mas sinto-me com força para tentar.

Continuo com muitas cãimbras e dores musculares durante a noite, deve ser a falta do medicamento. Já aqui vi qualquer coisa escrita sobre tomar magnésio ao mesmo tempo que se faz um desmame, alguém confirma? Acho que me faria atenuar as dores musculares.

Sim, magnésio, multivitaminas (lidl serve) e omega 3 são os suplementos recomendados.

Muita força!

Já consegui falar com um psiquiatra. Disse-me para substituir o alprazolam por diapezam, numa determinada dosagem.
Mas o tratamento não acaba aqui. Possivelmente vou iniciar um antidepressivo, acompanhado por este médico, em conjunto com o diapezam.
:-( Bolas! Ainda não é desta que posso deixar estas "muletas" de lado...

Outro antidepressivo para alem da paroxetina?


A sugestão da troca do alprazolam pelo diazepam parece-me correcta, mas trocar de antidepressivo ou tomar mais um, nem por isso.

Não cheguei a comprar a paroxetina, quis informar-me melhor.
Só amanhã (já hoje) vou ter a consulta propriamente dita, pelo que ainda não sei o que para aí vem.
Em relação ao diazepam, comecei hoje, mas isto não está a correr muito bem. Não sei se devia ter retirado logo todo o alprazolam (0,5 mg menos 1/4). Costumo ir dormir às 23h e já passa da 1h, não consigo dormir e sinto tremores constantes.
Vou tentar acalmar antes de voltar para a cama, tenho estado a ler um dos links sugeridos pelo forum, benzo.org.uk e acalma-me encontrar os meus sintomas, acompanhados de um "don't worry, it will pass".
Obrigada novamente a quem promove este forum!

Desconhecia esse site! Tem bastante informação acerca do alprazolam, alguns efeitos que até desconhecia.
Por acaso já tinha lido algures sobre o desmame através do diazepam, mas na altura não dei importância porque o meu psiquiatra na altura nunca me alertou para um desmame, acabei por fazê-lo sozinha e demorei meses. Mas não correu mal.

A psiquiatra que tenho agora, substitui-me o alprazolam "normal" pelo de libertação prolongada, diz que vicia menos. Ficou foi meia parva com a minha resistência (ou habituação) às benzodiazepinas, porque medicamentos que ela diz que são fortes, para mim não fazem grande efeito.

Desculpem estar a meter-me no tópico, com um assunto que não está directamente relacionado... Mas apenas disse isto porque acho que há imensos médicos que agem de forma inconsciente quando passam receitas de medicamentos, nem advertem da dependência que o alprazolam pode causar vs outros medicamentos.

Eu fui avisada em duas farmácias diferentes que o médico não me devia ter passado tantas receitas de xanax, não é permitido por ser altamente viciante e ter efeitos secundários a longo prazo. Mas só fui avisada 2 anos depois a tomar consecutivamente e não pelo médico.

Enfim, foi um desabafo.

Quanto ao alprazolam, confesso que tomei mesmo "às cegas", porque eu andava deseperada. Nunca ninguém me alertou para os efeitos a longo prazo, só o meu marido comentou que na bula dizia que o tratamento não devia durar mais que umas semanas. Mas sendo receitado pelo médico, uma pessoa ganha alguma confiança.
Supreendemente, quando me dirigi a outro médico, a pedir ajuda para descontinuar porque a minha memória e capacidade de concentração estão de rastos, já dois disseram que o alprazolam não é o medicamento ideal para o meu problema (crises de ansiedade repentinas durante a noite, ataques de pânico, tremores, insónias). A psiquiatra com quem finalmente decidi falar já deu um nome a isto e garantiu-me que com outro tipo de medicação eu iria melhorar significativamente. Vamos ver.
A noite de hoje foi terrível, só às quatro da manhã consegui finalmente acalmar e dormir normalmente, até de manhã.
Para mim, foi importante ler os efeitos da retirada do alprazolam porque me ajudou a aceitar os sintomas e a esperar que passassem. E passaram! (por hoje).

Olá boa noite a Todos
Andei afastada da escrita, mas tenho acompanhado através da leitura o forum.
Felizmente acabei o desmame da paroxetina com sucesso, começou depois a "guerra" do desmame do alprazolam.
Tomava o alprazolam de libertação prolongada 0.5 mg e a psiquiatra mudou para o alprazolam "normal" de 0,25mg. tudo tem corrido bem até á 1 ou 2 semanas atrás, pois tenho andado mt enjoada, com uma sensação de tontura na cabeça (digo sensação pq não é igual a uma tontura). Sinto isto principalmente durante a manhã e por vezes a noite.
Serão sintomas do desmame?
Só espero que isto passe pq antes de começar a tomar todas estas "porcarias" era assim que me sentia, e não quero voltar a sentir o mesmo.

Cumprimentos a Todos e Um Feliz Natal