psiquiatra ou neurologista Lisboa - desmame de benzodiazepina

Bom dia,

Alguém tem conhecimento de um psiquiatra ou neurologista, na zona de Lisboa, que tenha conhecimento e interesse/compreensão para acompanhar o desmame das benzodiazepinas, no meu caso Bromazepam (Bromalex).

Os que consultei até agora, ou querem substitir por outra benzoadizepina, inclusive Xanax, que penso ser pior, porque é mais potente e tem uma semi-vida mais curta ou inserir um antidepressivo. até agora os 3 especialistas que consultei,  discordaram em passar para uma de semi-vida mais longa, como o diazepam.

Ontem consultei um neurologista que propôs a introdução de Valdoxan.

Obrigado

Só conheço 2 e encontram-se nos Estados Unidos.

Nunca ouvi falar em nenhum em Portugal. Mas é bem  provável que haja.

Trocar bromazepam por alprazolam só pode ser para rir. Ainda gostava de ouvir a justificação científica de algum desses médicos.


Qual é a meia-vida do lexotam? Se for longa, vai reduzindo a dose muito devagar. 10% a cada 1 a 4 semanas. Ou mais, se necessário.

A vantagem do diazepam é que a apresentação do medicamento permite reduzir mg a mg, de maneira exacta (gotas). Além de ter uma meia vida longa.

A meia- vida do lexotam  é entre 12-20 Horas. Muito curta. E a equivalência com o Diazepam é mais ou menos 5-6mg de Lexotam para 10mg de diazepam.

Estava a tentar estabilizar nos 3mg. Mas as insónias totais apareceram em força e tive que voltar atrás aos 4,5mg. (3x1,5mg)

Desde Setembro que vinha a diminuir cerca de 1/8 de comprimido entre 7 a 14 dias e consegui tirar 1, mas na ultima semana ficou muito complicado. Picos de ansiedade enormes ( quase ataque de pânico) e insónia total...e voltei atrás.

O controlo da redução consigo fazer, porque comprei uma balança de precisão 0,000mg e faço uma equivalência entre o peso do comprimido e a dosagem ( porque nem todos pesam o mesmo). O problema é o meu tempo de permanência com a droga e a semi-vida dela.

Como tenho arritmia tenho que tomar também um betabloqueador.

Vou começar tudo de novo...talvez mais tempo de permanência entre cada redução?

exactamente, experimenta ficar mais tempo entre reduções...

Beli escreveu:A meia- vida do lexotam  é entre 12-20 Horas. Muito curta. E a equivalência com o Diazepam é mais ou menos 5-6mg de Lexotam para 10mg de diazepam.

Estava a tentar estabilizar nos 3mg. Mas as insónias totais apareceram em força e tive que voltar atrás aos 4,5mg. (3x1,5mg)

Desde Setembro que vinha a diminuir cerca de 1/8 de comprimido entre 7 a 14 dias e consegui tirar 1, mas na ultima semana ficou muito complicado. Picos de ansiedade enormes ( quase ataque de pânico) e insónia total...e voltei atrás.

O controlo da redução consigo fazer, porque comprei uma balança de precisão 0,000mg e faço uma equivalência entre o peso do comprimido e a dosagem ( porque nem todos pesam o mesmo). O problema é o meu tempo de permanência com a droga e a semi-vida dela.

Como tenho arritmia tenho que tomar também um betabloqueador.

Vou começar tudo de novo...talvez mais tempo de permanência entre cada redução?

Acho que estás no bom caminho. Tens o conhecimento necessário para fazer um desmame.

A meia vida do lexotam não é mt curta; mais curta é a do alprazolam.

Quanto aos ataques de pânico, tive tantos quando desmamava e mesmo passado mais de um ano depois de largar a benzo. Nesse caso, cerrar punhos e stand fast. Que remédio senão aguentar a pastilha. Eu estive 15 anos a drunfar com xanax, portanto acredito que a minha recuperação foi mais difícil do que a tua irá ser.
A insónia é má, faz a redução mais lenta como disseste.

O betabloqueador é uma variável que nunca entrou na minha equação, portanto não opino...

Iniciei esta dosagem em Março de 2012, quando me foi diagnosticado a arritmia, mas já antes pontualmento tomava meio comprimido de 1,5mg ou seja 0,75mg quando me sentia mais ansiosa, porque no inicio da idade adulta tive muitos ataques de pânico e foi a medicação que me deram na altura...assim também tenho uma história longa, mas com uma dose baixa....

Penso que no meu caso o betabloqueador não está a ajudar, porque foi quando comecei a tomar, que tudo destabilizou e tive que aumentar o ansiolitico.

Também o facto de ter arrtimia e ter parado com uma vida mais ativa em termos de atividade desportiva influenciou.

E agora, sinto-me assim meio perdida...

Outro dos sintomas intenso é formigueiros nos braços, mãos, cara e lábios...nunca tinha sentido estas sensações anteriormente.

Mas o problema impede-te de te exercicitar? Não devias parar.

Esses formigueiros tive-os antes de tomar medicamentos, preparava-me eu para fazer um prova física. Provavelmente por estar nervoso antes da prova. Assim que a comecei a fazê-la, desapareceram (dormência na cara e nariz).

De qualquer maneira, penso que deves consultar um médico para ver o que são e excluir outras hipóteses.

Outra noite sem dormir....estou a dar em maluca...

Tive já hoje uma outra consulta com uma neurologista e na opinião dela os formigueiros e picadas são devidos à ansiedade. O Betabloqueante também deve estar a influenciar as insónias. Mas por causa da arritmia não o posso tirar.

Aconselhou-me a experimentar o Valdoxan, e a ouvir a opinião do meu arritmologista, para ver se o posso tomar, e Zolpidem para as noites de insónias.

Estou com medo de me meter neste tipo de medicação, mas também não posso passar as noites em branco e aumentar a dose de Lexotan, para tentar dormir....

Qual a vossa opinião sobre o Valdoxan?

Vou fazer uma ressonância magnética à cabeça, só para validar se não existe problemas.

valdoxan não é dos piores. Nunca tomaste remeron?

Não nunca tomei remeron.

Até agora a única droga desta área,  tem sido o Lexotam (já há alguns anos em dose muito baixa e desde há 2 anos um aumento da dose por causa da ansiedade gerada pela situação da arritmia e de não tolerar bem o betabloqueador.

Antes de experimentar a mirtazapina, mais vale antes a hidroxizina (atarax). Não precisa de desmame.

Estamos memo por nossa conta...
Falei há pouco com um dos cardiologistas que me segue, para saber a opinião sobre a consulta de neurologia. Disse que podia tomar os medicamentos indicados pela neurologista.

Mas que não fosse seguida por um neurologista...aconselhou-me um psiquiatra, porque os neurologistas não sabem entender devidamente e tratar os problemas de ansiedade!!! e só tomar estes medicamentos se o psi assim o entendesse.

Estou mesmo por minha conta, e com picos enormes de ansiedade. Já aumentei a dose de Lexotan, para tentar estabilizar o organismo e depois voltar novamente ao processo de desmame muito muito lento, independentemente de adicionar outro medicamento.

Brick escreveu:Só conheço 2 e encontram-se nos Estados Unidos.

ola brick, vc pode me dize quais são os psiquiatras americanos.

PhD. Peter Breggin e Dra. Ashton

Brick escreveu:PhD. Peter Breggin e Dra. Ashton

Obrigado brick!!!

Brick escreveu:PhD. Peter Breggin e Dra. Ashton

obrigado brick!!!!