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Mensagem por anititabrito Sex Mar 20 2015, 11:07

Ola*
Sou nova aqui e antes de vos contar a minha historia quero agradecer por "ouvirem".
Entao aqui vai:

Desde muito nova, talvez com 13/14 anos, nao conseguia dormir bem. Ou nem chegava a dormir ou entao acordava a meio da noite e andava a deambular pela casa. Sempre me senti com falta de ar e apertos no peito, sem saber bem o porque. Nunca falava disso com ninguem pois o meu pai tinha uma depressao e nao podia "falhar" com a minha mae. Mas a verdade é que ela a certo ponto comecou a dar me o Alprazolam Unilan 0.5mg a noite para dormir e a coisa resultava. Ate que um certo dia de inverno, ia eu ter com uma amiga de escola para lhe dar um livro, um homem horroroso na rua agarra me e tenta violar me, consegui libertar me a tempo e fugi para casa sem chapeu toda molhada. Quando cheguei a casa e me senti segura desmoronei, chorei tanto e fiquei com tanta falta de ar que os meus pais se aperceberam do que se tinha passado. Entao passei a tomar alprazolam unilan 0.5mg de manha e outro a noite para andar mais calma. Mas a verdade e que andar calma e diferente de andar drogada, eu sentia me drogada, sem accao, sem ter forças mas nervosa na mesma.

Com 16 anos o meu namorado na altura traiu me com uma amiga minha e isso despoletou ainda mais a minha ansiedade, estive 1 semana na cama porque nao tinha forcas para me levantar nem para fazer nada. Depois la fui obrigada pela minha mae a voltar a minha vida. Depois desse 1 namorado, tive mais 2 mas nunca resultava porque a dada altura eu simplesmente comecava com os meus ataques de panico e tinha de estar sozinha e ninguem me tocar. Andei cerca de 4 anos a tomar os comprimidos de manha e a noite, ate que cheguei aos 20 anos e sentia me como se nao pertencesse a nenhuma parte. Na faculdade estava num curso que eu detestava, pois o meu pai obrigara me a ir para uma universidade perto de casa senao nao me pagava a faculdade (hoje ja sei que era efeito da depressao), e tinha de ir sempre para casa depois das aulas. Com estes nervosismo todo comecei com problemas de estomago pois nao conseguia comer, e comecei a tomar uma medicacao para essas dores e mais alprazolam de manha, a hora de almoco e a noite.

Andei assim ate final da faculdade aos 22 anos. Entretanto ja namorava com um rapaz mas que eu pensava ser "normal", se me entendem. Calmo, tranquilo, sem problemas nem ataques subitos de agressividade. Pois.

Fui estagiar para a loja dos pais dele quando sai da faculdade e estava tudo bem ate entao. Depois comecei a dar me melhor com ele, com os pais, ia a casa dele enfim o normal. Ate que descobri que a mae dele é totalmente "chanfrada" (desculpem os termos). Eu tomava na altura e durante 4 anos tomei, 2 comprimidos de manha, 2 ao almoco e 2 ao deitar de unilan 0.5mg (que agr ja mudei para 1mg).

Eu morava, pois a minha terra ficava a 200km, na casa dele e dos pais em Coimbra (mas so a irma e que la estava e a mae de x em quando que o pai preferia a outra casa deles no norte). Nos dormiamos na mesma cama como é normal de um casal. Isto tudo para vos dar um exemplo:
- Eu chegava a adormecer na cama tipo 2h da manha, com a mae dele na nossa cama e ele no computador ao lado porque ela nao saia dali.
- Quando andava na rua e ele dava me a mao ou vice versa, houve um dia em que olhei e ela tinha lhe dado a mao a ele (desculpem mas pareciamos os 3 estarolas).
- Um dia a noite a irma foi por o namorado a casa e nao disse boa noite a mae, ja foi o descalabro! Eu estava a arranjar as unhas no quarto sozinha e ela chega a chorar e dizer q ia embora porque nao importava a ninguem e sai de casa as 2h da manha de carro e para nas bombas de gasolina mais abaixo so para chamar a atencao.. e la tive de ir mais o meu namorado busca la e fazer a fita q ela era importante e bla bla bla..

Com isto tudo passei a ir a um psicologo aqui em Coimbra porque me sentia muito mal, muito irritada e tudo me enervada. Chagava a discutir porque uma caneca estava fora do sitio Shocked
Esse psicologo fez me uns testes e deu me um relatorio que dizia que eu era muito nervosa, nao me dava com pessoas, que tinha de mudar. Eu.

Eu nunca entendi muito bem, pois sempre me dei com todas as pessoas, alias quando vou a casa todos os meus vizinhos me querem ver e amigos etc.
O pico do meu problema foi o ano passado em Julho. Eu comecei com contrato em janeiro mas eles diziam que eu tinha de dar x do meu ordenado que recebia porque nao merecia tanto. Sim, o meu namorado disse me isto na minha cara..
E eu feita tonha dava todos os meses. Ate que um dia estava tao nervosa que contei a minha mae e consequentemente ao meu pai, e ele ficou em choque ate que ligou para o meu patrao a dizer que em 30 anos do servico dele o patrao dele nunca lhe tinha tirado dinheiro do salario, mas se era por eu estar la em casa que podiam ter dito pois eu ia para uma casa sozinha a pagar renda e a nao ter de aturar aquilo tudo, todos os dias. E o meu patrao disse que nao era nada disso, que era porque tinha sido acordado e nao tinha. A noite eles (mae e filho) resolveram ir tomar cafe deviam ser umas 23h e eu estava cheia de dores de cabeca e fiquei em casa. Tomei 2 alprazolam 1mg e deitei me. As 2h/3h nao sei bem da manha chegam a casa a berrar, literalmente a berrar! E ele chega ao pe de mim a cama e bate me no braco e diz "chega ali a sala!" e eu disse q nao que nao me conseguia levantar pois tinha tomado a medicacao. Entao vao os 2 para o quarto. Foi o fim do mundo..

Ela disse tudo, chamou me de tudo o que possam pensar. Nunca fui tao desrespeitada. E tudo porque o meu pai lhe ligou a perguntar so e apenas o porque. Eu nao conseguia quase falar nem mexer. Ate que o filho diz "eu vou pensar neste fim de semana mais o meu pai que vamos fazer contigo" e ela diz me "agora e que vais ver como elas doem". E eu ja nao dormi. Tive um ataque de choro, de falta de ar, dor no peito e decidi ir me embora dali. Fiz a minha carta de rescisao e despedi me.
Apartir dai senti me fragil e muito sensivel ate que tentei o suicidio. Nao consegui porque a minha mae chegou a tempo, senao ja aqui nao estaria a contar a minha historia.
Andei desde esse dia em julho ate novembro em guerra. Porque eu era isto, era aquilo. Ligavam me a ameacar q me iam colocar um processo. Enfim. Ate que o filho vai a minha cidade dizer q nao pode viver sem mim, e etc. E mais uma vez cedi. Voltamos a estar juntos. Ele insistiu para que eu voltasse a trabalhar para eles e eu feita burra voltei. Fui hipocrita e pedi desculpa pelo que tinha acontecido e nem um desculpa recebi de volta. Alem de tudo o que aconteceu, baixaram me muito o ordenado, mas agora tenho a minha casa, com ele. Foi uma batalha ganha, pois da parte dele ninguem queria.
O problema e agora no emprego. Nao sei como lidar com a rapariga que colocaram no meu lugar, ela tenta aldrabar o meu trabalho, esta sempre de "trombas", nao fala comigo, quando chego calam-se todos.. E eu ando irritada claro. Ja so tomo o comprimido para dormir mas nao consigo dormir nada, ando cheia de dores de cabeca ja a um mes.. Alguem que me possa ajudar?

A semana passada a mae dele (que anda em terapia de grupo todas as quartas aqui em Coimbra) teve outro ataque de furia.. Tinhamos uma formaçao no porto, mas era para mim para a outra (entenda se a que colocaram no meu lugar) e para o meu namorado. Mas nao podiamos ir os 3 senao a loja ficava sem pessoas. E a mae dele disse isto a minha frente, e passo a citar: "Entao vais tu e a x. Esta depois ensinas tu." e o meu namorado disse que nao, que tinha mais logica e se sentia melhor a ir comigo pois tinha uma relacao de proximidade maior e ela diz "entao tens a mesma proximidade com a x. ou queres ir passear com esta? isto nao e passeio!". E eu ali. Impotente. Porque se respondesse ja era isto ou aquilo. Decidimos nao ir, foi o fim do mundo. Eu nao sabia de nada, e fui a primeira a dizer para ele ir com a outra. Ela liga me nessa quarta antes da consulta dela "Algum dia te faltei ao respeito? te magoei?" e eu disse que sim, que nao tinha gostado como era obvio e ela so se vira para mim e diz "Mas ela foi contratada para ficar para sempre, foi isso q foi dito. E voces por serem um casal nao tem de andar sempre juntos. Eu e o meu marido nao andamos (ela e da loja ele e eng civil)" e eu so lhe respondi isso do parenteses. E ela falou, falou, falou.. porque ela nao deixa ninguem falar, nao ouve simplesmente. E eu ja nao sei que fazer mais.

O meu namorado apoia me e disse a mae nesse dia que se voltasse a fazer igual deixava de ser mae dele, mas eu nao quero isso. So que ja nao aturo ninguem! Nem ele, nem mae, nem colegas nem ninguem!
Ja nao sei que comprimidos tomar para me acalmar, ja nao sei que fazer para me acalmar.

Algum conselho?

Desculpem o testamento.

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Mensagem por mrbombas Sex Mar 20 2015, 12:02

olá

tens em mãos um caso algo complicado e não há comprimido ou terapia que o resolva, a resolução tu sabes qual é, mas não queres pensar nela, é deixar esse trabalho e ir para outro sitio, assim podias simplesmente ficar com quem amas sem levares com os ciúmes da mãe.

o teu passado ensinou-te algo acerca das pessoas, as diferenças em cada um, em cada instante, não ficaste traumatizada com a tentativa de agressão e isso é bom, se ultrapassaste isso podes e deves dar a volta a isto, depende apenas da conversa séria que terás com o teu companheiro, explica-lhe que reconheces que és nervosa mas que ficas pior na situação actual, precisas mudar mas queres que ele te apoie.
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Mensagem por SuperMario24 Sáb Mar 21 2015, 22:08

Que história mais marada ! Fiquei bue confuso com tudo isso . Asério nem sei o que dizer te mas também acredita que tentares te matar não é solução pra nada . Um dia vais pensar nisso e vais te arrepender acredita . Acho que tas a precisar de sair dai com urgência e já vi que és uma pessoa fácil de convencer e de mexer com o teu psicológico . Vê la se te impões e bates o pé nessa situação e cabeça levantada asério
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