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Última edição por Vicent_Vega em Ter Ago 15 2017, 21:59, editado 1 vez(es)
Vicent_Vega- Mensagens : 33
Reputação : 7
Data de inscrição : 02/04/2014
Localização : Lisboa
Re: .................
Acho que deves seguir a psiquiatra. É normal sentires vergonha na primeira consulta, nas próximas já vai ser mais facil para ti falares dos teus problemas.
gppsi- Mensagens : 61
Reputação : 4
Data de inscrição : 29/09/2014
Re: .................
Vicent_Vega escreveu:Fui a uma consulta com uma psiquiatra. Depois da insistência da psicóloga, do primeiro médico e da maior persistência ainda da 2ª médica, fui. Depois de dois adiamentos, fui.
A consulta correu normalmente, não diferiu muito do que eu tinha dito aos outros dois médicos de clínica geral com quem me consultei.
Da minha parte não foi tão famoso quanto isso. Gaguejei, expliquei-me mal, não disse tudo o que tinha a dizer. Uma vez, a psicóloga com quem me vou encontrando a espaços sublinhou a importância de eu dizer tudo. Até a minha dor nas costas ela disse que era importante. Mas eu esqueço-me. Fico ansioso e perco o foco, a capacidade de concentração e de puxar pela memória, mesmo de coisas que estão sempre ali, na minha cabeça. Não falei das palpitações que eu sinto em 5, 6 seg e que depois terminam com um frio desagradável a percorrer o meu corpo. Também não falei da minha tristeza, do meu pessimismo, do vazio, das horas passadas deitado na cama, da incapacidade de fazer coisas, da incapacidade TOTAL de sentir prazer e felicidade. Não sei por quê, só consigo falar de coisas mais físicas, o resto eu esqueço ou guardo por alguma espécie estranha, ridícula e deprimente de vergonha.
Fez-me muitas perguntas sobre aspectos da minha vida, como a relação com trabalho e a família, sobre escolha do curso, etc. Minhas respostas foram mais vagas e imprecisas do que eu gostaria.
Marcou-me nova consulta para meados de Novembro e receitou-me paroxetina, alprazolam e umas gotas para o caso de eu sentir os efeitos secundários da paroxetina.
Como sempre, consultei o Mr. Google para saber mais sobre os medicamentos. O alprazolam já conheço bem, de novo só a paroxetina. E as primeiras pesquisas remetem todas para o desmame de paroxetina. Não é muito estimulante. Não quero trocar de problema, não quero um problema maior. Mas, normalmente,seguir o que o médico diz parece o mais correcto.
Fora que a psiquiatra também voltou a receitar-me o alprazolam para tomar juntamente com a paroxetina: 0.5 de manhã+0.5 de tarde+1 de noite.
É medicamento que não acaba mais.
Tenho estado constantemente ansioso, cada vez pior diga-se. Mas confesso que estou um pouco amedrontado com a medicação. Como disse, não quero simplesmente trocar de problemas.
O que me dizem? Melhor seguir a psiquiatra?
A verdade é que está mesmo tudo uma grande porcaria. Tenho enxaqueca todas as semanas, volta e meia insónia, dores nas costas, às vezes diarreia, dores musculares nos ombros, uma dificuldade de concentração exasperante e que se está a tornar num problema gigantesco no dia-a-dia, e tinha mais uns problemas para enumerar, mas é como eu digo, não consigo me concentrar e já perdi de novo o fio à meada...
Sempre que sentires os sintomas escreve num caderno e quando fores à consulta tens lá tudo, basta leres. Anota as horas em que sucede, o que estavas a fazer, o que estavas pensando.
Vitor- Moderador
- Mensagens : 894
Reputação : 85
Data de inscrição : 18/01/2012
Localização : Algarve
Re: .................
Tu estás num estado de ansiedade que te limita por completo - até de contares os teus problemas. Acho que valia a pena tentar a psiquiatria, poderia ajudar-te (isto é, no caso de não teres mais alternativas). Mas atenção, irá só ajudar-te, não penses que eliminas o problema pela raiz.
ThePrestige- Mensagens : 86
Reputação : 4
Data de inscrição : 06/10/2014
Idade : 28
Localização : Guimarães
Re: .................
O que realmente interessa é que consigas uma vida com qualidade e se possivel o menos dependente de farmacos possivel...
na tua medicação , o que acho demasiado é o alprazolam, mas não sou neurologista ,nem psiquiatra. Só o menciono porque já tomei e melhoramos mas o desmamme é mesmo complicado...
Já tomas o alprazolam há quanto tempo? e quanto tomas?
A minha neurologista é totalmente contra a medicação do alprazolam..
na tua medicação , o que acho demasiado é o alprazolam, mas não sou neurologista ,nem psiquiatra. Só o menciono porque já tomei e melhoramos mas o desmamme é mesmo complicado...
Já tomas o alprazolam há quanto tempo? e quanto tomas?
A minha neurologista é totalmente contra a medicação do alprazolam..
Re: .................
Tomei 2 mg de alprazolam no começo - o médico disse q podia tomar 2 de uma vez antes de dormir )andava com insónias) ou 1+1.
Depois, outra médica trocou-me alprazolam por lorazepam pq eu queixei-me que o efeito do alprazolam tinha diminuído.
Parei de tomar lorazepam, que acabou, há uma semana.
Agora é a paroxetina e esta avalanche de alprazolam, se bem que a soma deles dá os 2 mg que eu ja tomava da 1ª vez. Mas não era todos os dias, eu só tomava à minha conta e necessidade. Mas agr a psiquiatra falou em tomar religiosamente. Todos os dias. é meio assustador.
Depois, outra médica trocou-me alprazolam por lorazepam pq eu queixei-me que o efeito do alprazolam tinha diminuído.
Parei de tomar lorazepam, que acabou, há uma semana.
Agora é a paroxetina e esta avalanche de alprazolam, se bem que a soma deles dá os 2 mg que eu ja tomava da 1ª vez. Mas não era todos os dias, eu só tomava à minha conta e necessidade. Mas agr a psiquiatra falou em tomar religiosamente. Todos os dias. é meio assustador.
Vicent_Vega- Mensagens : 33
Reputação : 7
Data de inscrição : 02/04/2014
Localização : Lisboa
Re: .................
não encontraria um termo melhor, assustador.
2mg de xanax e 20mg de paroxetina, daqui a dois anos estás no dobro e depois puff.
2mg de xanax e 20mg de paroxetina, daqui a dois anos estás no dobro e depois puff.
Re: .................
Brick, percebo a ideia. Mas:
- primeiro uma pessoas vai a uma psiquiatra e ela receita-lhe isto,;
- a seguir essa pessoa faz umas pesquisas, recolhe informação, encontra como tópicos mais visto "desmame, "desmame" e "desmame", a opinião de que isso é medicação suicida
Eu só pergunto: o que raio é suposto eu fazer?
To mal a tomar a medicação à risca, mal ficarei se não a tomar. A ansiedade nos últimos dias phodeu com a minha vida diária. É insuportável. A ansiedade não me deixa dormir, não me deixa comer bem e, sobretudo, não me deixa descansar, relaxar, descontrair por um mísero minuto que seja. To sempre naquele alerta negativo, de mau-estar, indisposição e o eterno pessimismo.
Já há muito que nem há ligação entre as coisas que me acontecem e a maneira como eu me sinto. O que eu sinto é sempre negativo e elevado ao cubo em relação ao que acontece.
A psiquiatra devia ajudar-me. Mas, agora, só sinto que, se por um lado ofereceu-me uma alternativa, por outro colocou mais lenha na fogueira do medo.
Concluindo, tenho ali a terceira dose de alprazolam do dia, a de 1 mg, e n sei se a tomo ou não...
O que eu faço? A ideia que dá é que, como dizem os brasileiros "se ficar o bico pega se correr o bicho come".
- primeiro uma pessoas vai a uma psiquiatra e ela receita-lhe isto,;
- a seguir essa pessoa faz umas pesquisas, recolhe informação, encontra como tópicos mais visto "desmame, "desmame" e "desmame", a opinião de que isso é medicação suicida
Eu só pergunto: o que raio é suposto eu fazer?
To mal a tomar a medicação à risca, mal ficarei se não a tomar. A ansiedade nos últimos dias phodeu com a minha vida diária. É insuportável. A ansiedade não me deixa dormir, não me deixa comer bem e, sobretudo, não me deixa descansar, relaxar, descontrair por um mísero minuto que seja. To sempre naquele alerta negativo, de mau-estar, indisposição e o eterno pessimismo.
Já há muito que nem há ligação entre as coisas que me acontecem e a maneira como eu me sinto. O que eu sinto é sempre negativo e elevado ao cubo em relação ao que acontece.
A psiquiatra devia ajudar-me. Mas, agora, só sinto que, se por um lado ofereceu-me uma alternativa, por outro colocou mais lenha na fogueira do medo.
Concluindo, tenho ali a terceira dose de alprazolam do dia, a de 1 mg, e n sei se a tomo ou não...
O que eu faço? A ideia que dá é que, como dizem os brasileiros "se ficar o bico pega se correr o bicho come".
Vicent_Vega- Mensagens : 33
Reputação : 7
Data de inscrição : 02/04/2014
Localização : Lisboa
Re: .................
Segunda opinião...
mrbombas- Mensagens : 861
Reputação : 90
Data de inscrição : 31/07/2013
Idade : 41
Localização : Fátima
Re: .................
até se aceita que precisas neste momento de medicação. pede outra opinião como disse o bombas. há dezenas de farmácos mais seguros que esses.
Re: .................
Não sei se alguém me poderá ajudar. Alguém já tomou paroxetina?
Eis o meu problema:
A médica receitou-me a paroxetina e receitou-me também umas gotas para a tensão baixar, dizendo que um dos possíveis efeitos da paroxetina era baixar a tensão e que eu podia ter tontura, etc.
No entanto, hoje senti dores de cabeça, coração acelerado, certa indisposição.
Fui medir a minha tensão e tinha:
Sys - 174
Dia - 84
Ora, parece-me, isto é tensão alta.
Isto quando eu sai no final da hora de almoço do restaurante onde trabalho para ir a casa tomar um banho e voltar, cheguei, medi a tensão e tive estes valores.
Depois, sentei-me, bebi àgua, fui tomar banho, sentei-me de novo e medi a tensão. Estava a Sys a 149, a Dia não me lembro.
O que raio pode isto querer dizer? A tensão supostamente ia cair, tenho umas gostas para tensão baixa e na verdade tenho a tensão alta...
Eis o meu problema:
A médica receitou-me a paroxetina e receitou-me também umas gotas para a tensão baixar, dizendo que um dos possíveis efeitos da paroxetina era baixar a tensão e que eu podia ter tontura, etc.
No entanto, hoje senti dores de cabeça, coração acelerado, certa indisposição.
Fui medir a minha tensão e tinha:
Sys - 174
Dia - 84
Ora, parece-me, isto é tensão alta.
Isto quando eu sai no final da hora de almoço do restaurante onde trabalho para ir a casa tomar um banho e voltar, cheguei, medi a tensão e tive estes valores.
Depois, sentei-me, bebi àgua, fui tomar banho, sentei-me de novo e medi a tensão. Estava a Sys a 149, a Dia não me lembro.
O que raio pode isto querer dizer? A tensão supostamente ia cair, tenho umas gostas para tensão baixa e na verdade tenho a tensão alta...
Vicent_Vega- Mensagens : 33
Reputação : 7
Data de inscrição : 02/04/2014
Localização : Lisboa
Re: .................
Tens que medir várias vezes ao dia e experimentares outros aparelhos para chegares a uma conclusão.
Vitor- Moderador
- Mensagens : 894
Reputação : 85
Data de inscrição : 18/01/2012
Localização : Algarve
Re: .................
A paroxetina dá ansiedade no inicio do tratamento. Pode ter sido um episódio de ansiedade que aumentou a tensão arterial.
gppsi- Mensagens : 61
Reputação : 4
Data de inscrição : 29/09/2014
Re: .................
Bem, para além da paroxetina eu tinha o alprazolam para tomar e eu não tenho tomado como a médica mandou. Tomo sempre um pouco menos. A verdade é que hoje nem tinha tomado nada e depois de me sentir mal tomei e fui ficando melhor. E também é verdade que eu fiquei mal durante a fase de muito stress, por algumas horas seguidas. Foi uma hora de almoço de correria intensa aqui no restaurante.
Vicent_Vega- Mensagens : 33
Reputação : 7
Data de inscrição : 02/04/2014
Localização : Lisboa
Re: .................
QUE GOTAS TE RECEITOU ?
Vitor escreveu:Vicent_Vega escreveu:Fui a uma consulta com uma psiquiatra. Depois da insistência da psicóloga, do primeiro médico e da maior persistência ainda da 2ª médica, fui. Depois de dois adiamentos, fui.
A consulta correu normalmente, não diferiu muito do que eu tinha dito aos outros dois médicos de clínica geral com quem me consultei.
Da minha parte não foi tão famoso quanto isso. Gaguejei, expliquei-me mal, não disse tudo o que tinha a dizer. Uma vez, a psicóloga com quem me vou encontrando a espaços sublinhou a importância de eu dizer tudo. Até a minha dor nas costas ela disse que era importante. Mas eu esqueço-me. Fico ansioso e perco o foco, a capacidade de concentração e de puxar pela memória, mesmo de coisas que estão sempre ali, na minha cabeça. Não falei das palpitações que eu sinto em 5, 6 seg e que depois terminam com um frio desagradável a percorrer o meu corpo. Também não falei da minha tristeza, do meu pessimismo, do vazio, das horas passadas deitado na cama, da incapacidade de fazer coisas, da incapacidade TOTAL de sentir prazer e felicidade. Não sei por quê, só consigo falar de coisas mais físicas, o resto eu esqueço ou guardo por alguma espécie estranha, ridícula e deprimente de vergonha.
Fez-me muitas perguntas sobre aspectos da minha vida, como a relação com trabalho e a família, sobre escolha do curso, etc. Minhas respostas foram mais vagas e imprecisas do que eu gostaria.
Marcou-me nova consulta para meados de Novembro e receitou-me paroxetina, alprazolam e umas gotas para o caso de eu sentir os efeitos secundários da paroxetina.
Como sempre, consultei o Mr. Google para saber mais sobre os medicamentos. O alprazolam já conheço bem, de novo só a paroxetina. E as primeiras pesquisas remetem todas para o desmame de paroxetina. Não é muito estimulante. Não quero trocar de problema, não quero um problema maior. Mas, normalmente,seguir o que o médico diz parece o mais correcto.
Fora que a psiquiatra também voltou a receitar-me o alprazolam para tomar juntamente com a paroxetina: 0.5 de manhã+0.5 de tarde+1 de noite.
É medicamento que não acaba mais.
Tenho estado constantemente ansioso, cada vez pior diga-se. Mas confesso que estou um pouco amedrontado com a medicação. Como disse, não quero simplesmente trocar de problemas.
O que me dizem? Melhor seguir a psiquiatra?
A verdade é que está mesmo tudo uma grande porcaria. Tenho enxaqueca todas as semanas, volta e meia insónia, dores nas costas, às vezes diarreia, dores musculares nos ombros, uma dificuldade de concentração exasperante e que se está a tornar num problema gigantesco no dia-a-dia, e tinha mais uns problemas para enumerar, mas é como eu digo, não consigo me concentrar e já perdi de novo o fio à meada...
Sempre que sentires os sintomas escreve num caderno e quando fores à consulta tens lá tudo, basta leres. Anota as horas em que sucede, o que estavas a fazer, o que estavas pensando.
Cyber50- Mensagens : 54
Reputação : 1
Data de inscrição : 11/12/2013
Re: .................
Eu tomo a mesma medicação, á 10 anos, mas nunca me receitaram essas gotas , que gotas são?
Cyber50- Mensagens : 54
Reputação : 1
Data de inscrição : 11/12/2013
Re: .................
Effortil, gotas.
A psiquiatra disse-me que a paroxetina poderia ter como efeito a queda da tensão. Podia ter tonturas, etc. Por isso receitou-me essas gotas para ficar de prevenção.
Já voltei a ler o folheto informativo: é mesmo para a tensão baixa.
Só que, curiosamente, alguns dias depois de eu ter começado a paroxetina, num dia de intenso trabalho, comecei a sentir-me mal, o coração a bater, certa náusea, mau-estar generalizado, dor de cabeça.
Fui medir a tensão e ela estava era bem alta... o oposto do que a médica disse-me que podia acontecer.
Mas enfim... tenho andado a medir a tensão de vez em quando e anda normal agora.
Tive foi um dia de monumental dor de cabeça. Aquela dor que vai aumentando, aumentando até que ficamos inúteis, somos só dor. Tomei paracetamol mas era como se tivesse engolido um rebuçado. Não fez nada. Mas foi só aquele dia.
To tb sempre a bocejar (efeito secundário descrito no folheto da paroxetina) e são bocejos diferentes. Tenho dificuldade em explicar, mas ao final do bocejo sinto mais pressão na mandíbula, uma sensação difícil de descrever. Enfim, nada de especial, mas começou logo depois de eu iniciar a paroxetina.
Consultei as indicações que a psiquiatra me deu e, a partir do quinto dia, já só passei a tomar 0.25 alprazolam de manhã, 0.25 à tarde, 0.5 à noite. Não tinha tomado muita atenção a essa parte das indicações e ainda bem que elas deixou-as por escrito num papel à parte e em letra legível, porque eu ando sem qualquer capacidade de focar, memorizar, etc.
A partir do 5 dia também aumentei meio comprimido de paroxetina para um inteiro (20 mg).
Pelo menos a ansiedade baixou, durmo melhor, to até sonolento demais. Mas também sinto-me estranho, só nem vou discorrer sobre essa estranheza porque não faço ideia de como a explicar.
Cyber50, queria mesmo falar com alguém que tivesse experiência com paroxetina e paroxetina+alprazolam:
Esta medicação prejudica muito a capacidade de concentração, foco, estudo, etc?
A psiquiatra disse-me que a paroxetina poderia ter como efeito a queda da tensão. Podia ter tonturas, etc. Por isso receitou-me essas gotas para ficar de prevenção.
Já voltei a ler o folheto informativo: é mesmo para a tensão baixa.
Só que, curiosamente, alguns dias depois de eu ter começado a paroxetina, num dia de intenso trabalho, comecei a sentir-me mal, o coração a bater, certa náusea, mau-estar generalizado, dor de cabeça.
Fui medir a tensão e ela estava era bem alta... o oposto do que a médica disse-me que podia acontecer.
Mas enfim... tenho andado a medir a tensão de vez em quando e anda normal agora.
Tive foi um dia de monumental dor de cabeça. Aquela dor que vai aumentando, aumentando até que ficamos inúteis, somos só dor. Tomei paracetamol mas era como se tivesse engolido um rebuçado. Não fez nada. Mas foi só aquele dia.
To tb sempre a bocejar (efeito secundário descrito no folheto da paroxetina) e são bocejos diferentes. Tenho dificuldade em explicar, mas ao final do bocejo sinto mais pressão na mandíbula, uma sensação difícil de descrever. Enfim, nada de especial, mas começou logo depois de eu iniciar a paroxetina.
Consultei as indicações que a psiquiatra me deu e, a partir do quinto dia, já só passei a tomar 0.25 alprazolam de manhã, 0.25 à tarde, 0.5 à noite. Não tinha tomado muita atenção a essa parte das indicações e ainda bem que elas deixou-as por escrito num papel à parte e em letra legível, porque eu ando sem qualquer capacidade de focar, memorizar, etc.
A partir do 5 dia também aumentei meio comprimido de paroxetina para um inteiro (20 mg).
Pelo menos a ansiedade baixou, durmo melhor, to até sonolento demais. Mas também sinto-me estranho, só nem vou discorrer sobre essa estranheza porque não faço ideia de como a explicar.
Cyber50, queria mesmo falar com alguém que tivesse experiência com paroxetina e paroxetina+alprazolam:
Esta medicação prejudica muito a capacidade de concentração, foco, estudo, etc?
Vicent_Vega- Mensagens : 33
Reputação : 7
Data de inscrição : 02/04/2014
Localização : Lisboa
Re: .................
Sim, e memória nem se fala, mas mais por culpa do alprazolam do que propriamente do veneno mor.
Re: .................
O meu pai mudou de anti depressivo que era o paroxetina para o sertralina devido a tensão arterial ter disparado....acho estranho dizerem que baixaria a tensão...mas cada médico vê as doenças e pacientes á sua maneira...
Paroxetina
Vicent_Vega escreveu:Effortil, gotas.
A psiquiatra disse-me que a paroxetina poderia ter como efeito a queda da tensão. Podia ter tonturas, etc. Por isso receitou-me essas gotas para ficar de prevenção.
Já voltei a ler o folheto informativo: é mesmo para a tensão baixa.
Só que, curiosamente, alguns dias depois de eu ter começado a paroxetina, num dia de intenso trabalho, comecei a sentir-me mal, o coração a bater, certa náusea, mau-estar generalizado, dor de cabeça.
Fui medir a tensão e ela estava era bem alta... o oposto do que a médica disse-me que podia acontecer.
Mas enfim... tenho andado a medir a tensão de vez em quando e anda normal agora.
Tive foi um dia de monumental dor de cabeça. Aquela dor que vai aumentando, aumentando até que ficamos inúteis, somos só dor. Tomei paracetamol mas era como se tivesse engolido um rebuçado. Não fez nada. Mas foi só aquele dia.
To tb sempre a bocejar (efeito secundário descrito no folheto da paroxetina) e são bocejos diferentes. Tenho dificuldade em explicar, mas ao final do bocejo sinto mais pressão na mandíbula, uma sensação difícil de descrever. Enfim, nada de especial, mas começou logo depois de eu iniciar a paroxetina.
Consultei as indicações que a psiquiatra me deu e, a partir do quinto dia, já só passei a tomar 0.25 alprazolam de manhã, 0.25 à tarde, 0.5 à noite. Não tinha tomado muita atenção a essa parte das indicações e ainda bem que elas deixou-as por escrito num papel à parte e em letra legível, porque eu ando sem qualquer capacidade de focar, memorizar, etc.
A partir do 5 dia também aumentei meio comprimido de paroxetina para um inteiro (20 mg).
Pelo menos a ansiedade baixou, durmo melhor, to até sonolento demais. Mas também sinto-me estranho, só nem vou discorrer sobre essa estranheza porque não faço ideia de como a explicar.
Cyber50, queria mesmo falar com alguém que tivesse experiência com paroxetina e paroxetina+alprazolam:
Esta medicação prejudica muito a capacidade de concentração, foco, estudo, etc?
Já tomei, já deixei, tenho experiência. Quando puderes (desculpa o tratamento menos formal) manda-me uma mensagem privada porque, para além de te poder dar algumas luzes sobre a minha experiência com as ditas, preciso eu, de te pedir um favor.
Obrigada
marina6- Mensagens : 2
Reputação : 0
Data de inscrição : 11/11/2014
Re: .................
Olá a todos,
Hoje fui a uma nova consulta de psiquiatria. Primeiro perguntou-me como andavam as coisas após algum tempo de paroxetina e alprazolam. Disse que dormia melhor, o que ajuda muito a suportar as 13 e 14 horas que eu ando a trabalhar por dia. Depois disse também que a sensação horrível de constante ansiedade, aquela coisa física com calafrios incessantes na barriga, de sobressalto, de estado de alerta, tinha diminuído bastante. Também é verdade, continuo ansioso, mas menos.
Falei do episódio de tensão alta que me dava na tabela "hipertensão nível 1". Ela quis fazer-me um mapa da tensão, mas ficou adiado graças à minha curtíssima disponibilidade de horários.
Receitou-me mais paroxetina, mais alprazolam. Alprazolam: 0.25 manhã, 0.25 tarde, 0.5 noite.
Paroxetina 1 cmpr 20 mg pela manhã.
O alprazolam ela disse que era para rever em Janeiro, a paroxetina é que seria para continuar por um bom tempo.
Depois contei-lhe de uma coisa importante pra mim, do que eu chamo de "tremeliques". Tenho sempre dificuldade em explicar isto. O melhor é que ela visse, mas, obviamente, nunca acontece com programação.
Expliquei-lhe que às vezes tenho gestos bruscos com as mãos e os braços. Um gesto rápido, seco, acompanhado por um piscar de olhos e uma espécie de "reinício mental", uma espécie de acordar curto, desagradável. Acontece mais e continuamente (o que é um inferno) em momentos de alta pressão, stress, cansaço, ou quando puxo muito, mesmo muito, pela concentração e estou cansado. Mas também acontece do nada, quando estou, supostamente, quieto.
Ela fez-me uns testes: esticar o braço com o dedo indicador também esticado, e trazer de volta o braço e tocar com o indicador na ponta do nariz. Uma vez com olhos abertos, outra com olhos fechados, com cada um dos braços.
Fez-me também pôr uma mão na nuca enquanto ela agarrava no meu outro pulso e rodava-o tipo como se faz em alongamento. Depois novamente, trocando os braços.
Não aconteceu nada de especial.
Perguntou-me há quanto tempo aquilo acontecia, eu disse que há anos, só que ultimamente havia dias em que tinha piorado e que nesses dias ficava acontecer sucessivamente, o que é um inferno.
Ela falou-me que era uma boa ideia eu consultar um neurologista. Mas disse-me que falávamos mais disso na próxima consulta, que é só em Janeiro.
Disse-me só que se alguma coisa acontecesse ou piorasse, para eu contactá-la, ou ir a uma consulta rápida em meados de dezembro.
O que mais me angustia é que eu saí de lá sem ouvir o que podem ser estes”tremeliques”, esta tremidas bruscas. E isso às vezes é que é o pior, não saber, não fazer ideia.
Hoje fui a uma nova consulta de psiquiatria. Primeiro perguntou-me como andavam as coisas após algum tempo de paroxetina e alprazolam. Disse que dormia melhor, o que ajuda muito a suportar as 13 e 14 horas que eu ando a trabalhar por dia. Depois disse também que a sensação horrível de constante ansiedade, aquela coisa física com calafrios incessantes na barriga, de sobressalto, de estado de alerta, tinha diminuído bastante. Também é verdade, continuo ansioso, mas menos.
Falei do episódio de tensão alta que me dava na tabela "hipertensão nível 1". Ela quis fazer-me um mapa da tensão, mas ficou adiado graças à minha curtíssima disponibilidade de horários.
Receitou-me mais paroxetina, mais alprazolam. Alprazolam: 0.25 manhã, 0.25 tarde, 0.5 noite.
Paroxetina 1 cmpr 20 mg pela manhã.
O alprazolam ela disse que era para rever em Janeiro, a paroxetina é que seria para continuar por um bom tempo.
Depois contei-lhe de uma coisa importante pra mim, do que eu chamo de "tremeliques". Tenho sempre dificuldade em explicar isto. O melhor é que ela visse, mas, obviamente, nunca acontece com programação.
Expliquei-lhe que às vezes tenho gestos bruscos com as mãos e os braços. Um gesto rápido, seco, acompanhado por um piscar de olhos e uma espécie de "reinício mental", uma espécie de acordar curto, desagradável. Acontece mais e continuamente (o que é um inferno) em momentos de alta pressão, stress, cansaço, ou quando puxo muito, mesmo muito, pela concentração e estou cansado. Mas também acontece do nada, quando estou, supostamente, quieto.
Ela fez-me uns testes: esticar o braço com o dedo indicador também esticado, e trazer de volta o braço e tocar com o indicador na ponta do nariz. Uma vez com olhos abertos, outra com olhos fechados, com cada um dos braços.
Fez-me também pôr uma mão na nuca enquanto ela agarrava no meu outro pulso e rodava-o tipo como se faz em alongamento. Depois novamente, trocando os braços.
Não aconteceu nada de especial.
Perguntou-me há quanto tempo aquilo acontecia, eu disse que há anos, só que ultimamente havia dias em que tinha piorado e que nesses dias ficava acontecer sucessivamente, o que é um inferno.
Ela falou-me que era uma boa ideia eu consultar um neurologista. Mas disse-me que falávamos mais disso na próxima consulta, que é só em Janeiro.
Disse-me só que se alguma coisa acontecesse ou piorasse, para eu contactá-la, ou ir a uma consulta rápida em meados de dezembro.
O que mais me angustia é que eu saí de lá sem ouvir o que podem ser estes”tremeliques”, esta tremidas bruscas. E isso às vezes é que é o pior, não saber, não fazer ideia.
Vicent_Vega- Mensagens : 33
Reputação : 7
Data de inscrição : 02/04/2014
Localização : Lisboa
Re: .................
devias ter falado desse reflexo involuntário na primeira consulta, agora algum desses químicos pode estar a potenciar algo que estava latente.
mrbombas- Mensagens : 861
Reputação : 90
Data de inscrição : 31/07/2013
Idade : 41
Localização : Fátima
Re: .................
Pois.... eu sei. Eu esqueci-me, estava com dificuldades de concentração e acabei por não dizer alguns dos sintomas. Desta vez levei tópicos apontados e os movimentos involuntários - o que eu chamo a mim mesmo de "tremeliques" - logo como tópico nº1.
Vicent_Vega- Mensagens : 33
Reputação : 7
Data de inscrição : 02/04/2014
Localização : Lisboa
Re: .................
Olá a todos,
Tenho tomado paroxetina há algum tempo.
Hoje medi a minha tensão e deu-me:
Sys: 148
Dia: 56
Pulso: 70/min
A alta está mto alta e a baixa mto baixa. A diferença entre as duas é de 92... Certa vez disseram-me que a diferença entre as duas não devia passar dos cinquenta e tal.
Devo ficar preocupado? Só tenho consulta com psiquiatra a meados de Janeiro.
Devo procurar um médico antes disso?
Tenho tomado paroxetina há algum tempo.
Hoje medi a minha tensão e deu-me:
Sys: 148
Dia: 56
Pulso: 70/min
A alta está mto alta e a baixa mto baixa. A diferença entre as duas é de 92... Certa vez disseram-me que a diferença entre as duas não devia passar dos cinquenta e tal.
Devo ficar preocupado? Só tenho consulta com psiquiatra a meados de Janeiro.
Devo procurar um médico antes disso?
Vicent_Vega- Mensagens : 33
Reputação : 7
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