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Problemas com o desmame de Lexotan
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Re: Problemas com o desmame de Lexotan
ou largas o medicamento fazendo desmame, ou trocas e baldrocas
Os médicos vão receitar-te um antidepressivo por pensarem que estás deprimida ...
Os médicos vão receitar-te um antidepressivo por pensarem que estás deprimida ...
Re: Problemas com o desmame de Lexotan
a minha história com lexotan é de verdadeira toxicodependente... acho as benz muito perigososas, exactamente por interferirem com o ritmo cardiaco. O meu médico disse-me para apenas tomar em sos, ou seja, jamais fazer tratamento com benzos, sao muito adictivas e n resolvem em nada o problema de fundo, daí ser para casos de sos. Desde ha dois dias tomei lexotan, 3mg dia, para amenizar o inferno que é parar com venlafaxina...o que é uma pena, há mais de 15 dias que nao tocava em lexotan... e sim, deixar lexotan em termos de ansiedade é do pior, n tem sintomas físicos de dores mas sim de pura ânsiedade e agitação. força a todos.
Pookie- Mensagens : 4
Reputação : 0
Data de inscrição : 24/03/2015
A minha experiencia com o Lexotan
So queria dar aqui o meu depoimento como exdependente do lexotan. Durante muitos anos desde 2004 ate ao ano passado (10 anos) fui dependente desse medicamento, o qual não me orgulho nada. Tomava 2 pastilhas de 3 mg/por dia, meia de manha, meia ao almoço e uma inteira á noite para dormir (ou seja no total 6mg/dia). Parei porque comecei em 2014 a sentir que a minha memoria não era a mesma. Dava por mim a esquecer-me do que dizia no meio de uma frase, e a ter muitas falhas de memoria e isso foi o suficiente para por um basta nisso e cortar radicalmente apesar de viver umas noites de inferno de seguida, o k tb se podera evitar tomando algo natural como valdispert.Tudo isto começou pk era muito nervosa alem do mau estar de depressao k sempre tive e apos desitir dos antidepressivos agarrei-me a esse medicamento porque sentia necessidade de me manter calma. Ironicamente ao longo desses anos aprendi a autocontrolar-me talvez com a acalma que ele me dava mas nunca mais senti necessidade de o tomar e acreditem k a melhor arma k temos é o nosso cerebro e a nossa força de vontade. So tenho pena de no meu caso não conseguir levar essa força a outros niveis. Boa sorte e nao se deixe cair em tentaçao, esse mau estar de desmame vai passar e vai valer a pena o sacrificio em prol da sua saude.
m@ry- Mensagens : 8
Reputação : 0
Data de inscrição : 23/03/2015
Localização : Maryland
Desmame do lexotan - update 21/05/2015
Muito tempo passou desde que abri este tópico e muitas coisas aconteceram, muito resumidamente:
- piorei da minha arritmia nas ultimas semanas de Janeiro, e ao tentarem introduzir-me um medicamento anti arrítmico, que o meu organismo não tolerou, entre vómitos e tonturas, entrei numa espiral de esgotamento nervoso, que mesmo aumentando a dose de lexotan, não parava de ter espasmos pelo corpo todo durante horas, passar noites e noites em branco...abreviando o tema, fui internada por 9 dias, porque o ritmo cardíaco no meio deste processo, estava completamente descontrolado, fazendo "salvas" ventriculares.
Neste processo para além do arritmologista, e no mesmo hospital tive uma consulta com um psiquiatra, que me disse abertamente que não sabia "muito bem" como lidar com o meu caso!! e estamos a falar de um psi responsável pela área de psiquiatria de um Hospital de Lisboa. E que queria a opinião de outro colega, indicando-me 3 opções. Felizmente escolhi um que me viu ainda no próprio dia e em quem confiei, no meio de todo aquele processo em que me encontrava "em roda livre" para o colapso. Foi atento, profissional e senti uma enorme empatia com ele, porque se mostrou verdadeiramente interessado em mim como pessoa que estava a enfrentar uma situação complicada.
Desistiram dos antiarrítmicos, já que o meu organismo os não tolerava. Substituiram o Lexotan por Diazepan em doses altas diárias, durante 2 dias tomei 25mg e acrescentaram a Mirtazapina 15mg à noite. Durante os 9 dias que estive internada, o coração ia sendo monitorizado e foram diminuindo o diazepan. Saí com 10mg de Diazepan diários. Foi um "reset" ao sistema. Enfim à base de medicação, mas o estado a que tinha chegado, penso que não tinha muitas alternativas.
- Desde então a arritmia, com que terei que conviver para sempre tem atravessado uma fase mais equilibrada e voltei a fazer algum exercicico e uma vida quase dentro da "normalidade", se é que isso existe. Relativamente a estas drogas (porque continuo a tomar um betabloqueante para o coração) tenho feito um desmame gradual e lento do Diazepan e mantido a Mirtazapina 15 mg à noite. Neste momento tomo:
- 2,5 mg de Diazepan ao almoço
- Mirtazapina 15 mg ao jantar
De acordo com o psi, já deveria ter "terminado" com o Diazepam, para começar o desmame da Mirtazapina em Junho. Eu no entanto tenho feito uma redução gradual e lenta, é obvio que tenho a muleta da Mirtazapina, mas práticamente não tenho sentido nenhum efeito nas reduções do Diazepan.
No meio de todo este processo, penso que um dos aspetos positivos, foi ter passado para uma benzo de semi-vida mais longa - passar do lexotan para o diazepan - e ser mais fácil a redução.
Penso que o mais difícil deve estar para vir, retirar o que falta da benzo e depois atacar a mirtazapina. Mas estou confiante e sinto-me preparada para continuar a tentar "livrar-me" destes medicamentos. 2,5 mg de diazepan é metade do comprimido de 5mg, assim penso partir a metade em 4, o que equivale a 0,625mg e reduzir/manter esta porção a cada 2-3 semanas até chegar a zero. Retirando já o primeiro 0,625mg na próxima sexta, porque já estou há cerca de 2 semas e meia com esta dosagem.
Em relação à Mirtazapina, não sei qual vai ser a opinião do psi para o desmame. Tenho consulta no próximo dia 4 de Junho. Primeiro tomava a forma orodispersivel, e por indicação dele há cerca de 1 mês passei para a forma revestida, porque os orodispersiveis não dão para cortar e para ir preparando o inicio do desmame em Junho era melhor. Felizmente não me ressenti mesmo trocando de marca de laboratório.
Mas como os comprimidos são revestidos, e pelo que tenho lido não se devem cortar, exceto ao meio pela ranhura que o comprimido tem, o que equivale logo a uma redução de metade!!! O que é muito para um desmame bem feito. Gostaria de saber opiniões sobre a forma de abordar esta situação, ou seja como fazer uma redução gradual da dosagem quando o comprimido é revestido.
- piorei da minha arritmia nas ultimas semanas de Janeiro, e ao tentarem introduzir-me um medicamento anti arrítmico, que o meu organismo não tolerou, entre vómitos e tonturas, entrei numa espiral de esgotamento nervoso, que mesmo aumentando a dose de lexotan, não parava de ter espasmos pelo corpo todo durante horas, passar noites e noites em branco...abreviando o tema, fui internada por 9 dias, porque o ritmo cardíaco no meio deste processo, estava completamente descontrolado, fazendo "salvas" ventriculares.
Neste processo para além do arritmologista, e no mesmo hospital tive uma consulta com um psiquiatra, que me disse abertamente que não sabia "muito bem" como lidar com o meu caso!! e estamos a falar de um psi responsável pela área de psiquiatria de um Hospital de Lisboa. E que queria a opinião de outro colega, indicando-me 3 opções. Felizmente escolhi um que me viu ainda no próprio dia e em quem confiei, no meio de todo aquele processo em que me encontrava "em roda livre" para o colapso. Foi atento, profissional e senti uma enorme empatia com ele, porque se mostrou verdadeiramente interessado em mim como pessoa que estava a enfrentar uma situação complicada.
Desistiram dos antiarrítmicos, já que o meu organismo os não tolerava. Substituiram o Lexotan por Diazepan em doses altas diárias, durante 2 dias tomei 25mg e acrescentaram a Mirtazapina 15mg à noite. Durante os 9 dias que estive internada, o coração ia sendo monitorizado e foram diminuindo o diazepan. Saí com 10mg de Diazepan diários. Foi um "reset" ao sistema. Enfim à base de medicação, mas o estado a que tinha chegado, penso que não tinha muitas alternativas.
- Desde então a arritmia, com que terei que conviver para sempre tem atravessado uma fase mais equilibrada e voltei a fazer algum exercicico e uma vida quase dentro da "normalidade", se é que isso existe. Relativamente a estas drogas (porque continuo a tomar um betabloqueante para o coração) tenho feito um desmame gradual e lento do Diazepan e mantido a Mirtazapina 15 mg à noite. Neste momento tomo:
- 2,5 mg de Diazepan ao almoço
- Mirtazapina 15 mg ao jantar
De acordo com o psi, já deveria ter "terminado" com o Diazepam, para começar o desmame da Mirtazapina em Junho. Eu no entanto tenho feito uma redução gradual e lenta, é obvio que tenho a muleta da Mirtazapina, mas práticamente não tenho sentido nenhum efeito nas reduções do Diazepan.
No meio de todo este processo, penso que um dos aspetos positivos, foi ter passado para uma benzo de semi-vida mais longa - passar do lexotan para o diazepan - e ser mais fácil a redução.
Penso que o mais difícil deve estar para vir, retirar o que falta da benzo e depois atacar a mirtazapina. Mas estou confiante e sinto-me preparada para continuar a tentar "livrar-me" destes medicamentos. 2,5 mg de diazepan é metade do comprimido de 5mg, assim penso partir a metade em 4, o que equivale a 0,625mg e reduzir/manter esta porção a cada 2-3 semanas até chegar a zero. Retirando já o primeiro 0,625mg na próxima sexta, porque já estou há cerca de 2 semas e meia com esta dosagem.
Em relação à Mirtazapina, não sei qual vai ser a opinião do psi para o desmame. Tenho consulta no próximo dia 4 de Junho. Primeiro tomava a forma orodispersivel, e por indicação dele há cerca de 1 mês passei para a forma revestida, porque os orodispersiveis não dão para cortar e para ir preparando o inicio do desmame em Junho era melhor. Felizmente não me ressenti mesmo trocando de marca de laboratório.
Mas como os comprimidos são revestidos, e pelo que tenho lido não se devem cortar, exceto ao meio pela ranhura que o comprimido tem, o que equivale logo a uma redução de metade!!! O que é muito para um desmame bem feito. Gostaria de saber opiniões sobre a forma de abordar esta situação, ou seja como fazer uma redução gradual da dosagem quando o comprimido é revestido.
Beli- Mensagens : 65
Reputação : 6
Data de inscrição : 07/07/2012
Localização : Lisboa
Re: Problemas com o desmame de Lexotan
EU acho que se começaste a tomar agora o medicamento, nao deves pensar em desmames, mas sim estabilizar a tua saude. e se tiveres que ficar para o resto da vida a tomar esses dois medicamentos, para teres qualidade de vida, acho que deves tomar. Custa-me muito falar assim, mas eu vejo-me na situaçao que ja fiz desmames e nunca consegui, enfim, é muito dificil mesmo
superunknown- Mensagens : 68
Reputação : 7
Data de inscrição : 03/06/2014
Desmame Lexotam - update 12/11/2015
Desde o meu ultimo update ( 21/05/2015), consegui algo que me deixa muito muito feliz! hoje é o dia 65 sem benzodiazepinas!!! O ultimo pedacinho foi tomado no passado dia 8 de Setembro, passados uns 20 e tal anos, sempre com dose mínima de Lexotan, aumentada desde há 3 anos para cá, desde que me surgiu a arritmia. E sim, não conseguia passar sem os tomar. O meu corpo reagia com uma mistura de efeitos secundários, cada vez mais difícil de controlar. Comigo resultou a troca de benzodiazepina, passando para Diazepam e feito o desmame gradual a partir deste.
Ainda tomo um pedaço de Mirtazapina, cerca de 3,75mg, à noite ou seja 1/4 de comprimido, e que hoje vai passar para 1/8 de comprimido, uma dose já irrisória quase insignificante e residual, mas que está cá e que se vai manter por mais 3- 4 semanas até ao corte definitivo ou ainda passo para 1/16, o que vai ser dificílimo de obter, mas não quero comprometer, este corte gradual e lento que tenho feito com êxito. Comecei a tomar 15mg em Fevereiro deste ano.
Sei que ainda tenho um caminho muito longo pela frente, deixar definitivamente o pedacinho que ainda me liga a este tipo de drogas e depois sem drogas. Mas quero muito, mesmo muito e isso faz toda a diferença. Se vou conseguir? acredito que sim. e SINTO-ME MUITO BEM mesmo com o meu problema de arritmia, sinto uma "normalidade" que já não sentia há muito muito tempo.
Ainda tomo um pedaço de Mirtazapina, cerca de 3,75mg, à noite ou seja 1/4 de comprimido, e que hoje vai passar para 1/8 de comprimido, uma dose já irrisória quase insignificante e residual, mas que está cá e que se vai manter por mais 3- 4 semanas até ao corte definitivo ou ainda passo para 1/16, o que vai ser dificílimo de obter, mas não quero comprometer, este corte gradual e lento que tenho feito com êxito. Comecei a tomar 15mg em Fevereiro deste ano.
Sei que ainda tenho um caminho muito longo pela frente, deixar definitivamente o pedacinho que ainda me liga a este tipo de drogas e depois sem drogas. Mas quero muito, mesmo muito e isso faz toda a diferença. Se vou conseguir? acredito que sim. e SINTO-ME MUITO BEM mesmo com o meu problema de arritmia, sinto uma "normalidade" que já não sentia há muito muito tempo.
Beli- Mensagens : 65
Reputação : 6
Data de inscrição : 07/07/2012
Localização : Lisboa
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