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testes de vocação profissional

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cla
Alexandre_g
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Mensagem por Alexandre_g Sex Jun 28 2013, 19:47

Boas...

Gostaria de saber se existem instrumentos ou testes psicológicos que permitam detetar a vocação profissional de uma pessoa!
Tenho lido bastante sobre isso na internet e até já fiz alguns testes, mas nada de muito profissional.
O meu problema é que tenho 34 anos e não faço ideia para o que estou vocacionado e o que quero fazer da vida!!!
Já tive vários trabalhos e farto-me rapidamente do que faço, não por não querer trabalhar, mas sim por me sentir aborrecido e sentir que não é aquilo que eu quero.
Sou licenciado e confesso que apercebi-me que os estudos que tirei ao longo dos meus anos de vida não me satisfazem...
Depois de estudar e trabalhar na área apercebo-me que não é aquilo que quero...que falta algo.
Não gosto de rotinas e gosto de desafios e de arriscar, mas a ideia de pensar que vou ficar toda vida a fazer a mesma coisa apenas pelo dinheiro é assustadora.Preciso de reconhecimento e auto-realização, mas confesso que não sei em que área!!Parece que me sinto perdido.
Tenho a certeza que andam mais pessoas por ai...

cumprimentos a todos



Alexandre_g

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Mensagem por cla Sáb Jun 29 2013, 21:22

Bom, sem experimentar uma pessoa não sabe se gosta mesmo de determinado trabalho... Provavelmente todos terão as suas vantagens e desvantagens, relativamente à personalidade de cada um. Já me aconteceu ter uma ideia maravilhosa de um trabalho e depois de lá estar só querer fugir dali para fora!

Quanto a não gostar de rotinas, já pensou em trabalhar como freelancer, em algo de que goste? Podia ser fotógrafo, por exemplo.

Certamente terá mais do que uma vocação, e haverá mais do que um trabalho que o poderá satisfazer. A questão é descobri-los. Persista. Exclamation 

Pessoalmente acho que a sua situação é bem mais comum do que parece. Por isso, não desespere por ter 34 anos e não ter ainda descoberto a sua vocação. O simples facto de se preocupar com esse tema demonstra que lhe dá importância. Muitas pessoas trabalham apenas para sobreviver, sem tirar qualquer satisfação do trabalho que exercem. Esse não é o seu caso. Se reconhece que é alguém que precisa de reconhecimento e auto-realização, já é um começo.

Lamento não o poder ajudar com os testes vocacionais.

cla

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Mensagem por Alexandre_g Dom Jun 30 2013, 00:32

Boas...

Obrigado pela resposta.
Eu não sou muito de desistir e isso é mais que certo.
No entanto tenho experimentado vários trabalhos e até diferentes licenciaturas, as quais acho que me seriam úteis, no entanto quando trabalho na área parece que não é aquilo que ambiciono para o resto dos meus dias.
Steve Jobs disse um dia " se gostares daquilo que fazes não terás que trabalhar um dia". Partilho plenamente dessa maneira de ver as coisas.

Aquilo que disse é verdade, quando fala de trabalhar para sobreviver e isso é o que leva muita gente a ter que fazer o que não gosta. O dinheiro faz falta e essa é a realidade.
Também eu já fiz inúmeros trabalhos que não gostava, mas tinha mesmo que ser, pois as contas terão que ser pagas.

A questão é perceber como se poderá saber a nossa vocação!!!
Na escola secundária nunca tive a orientação necessária e que existe hoje.

Sempre pensei nisto e já não é de agora e depois se se fala nisto, quase que nos dizem que não queremos é trabalhar.

Quando trabalho, faço os possíveis para trabalhar bem, e ser reconhecido por isso, mas não tenho aquela motivação...apenas trabalho pelo dinheiro.

cumprimentos

Alexandre_g

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Mensagem por cla Dom Jun 30 2013, 20:56

De nada Cool É para mim uma alegria partilhar ideias e experiências.

E faz você muito bem! Wink 
Pois... Concordo inteiramente com a ideia de Steve Jobs. Trabalhando em algo que se gosta, uma pessoa sente-se realizada. Pessoalmente, acredito que a tão falada "felicidade" resulta de uma pessoa estar bem com o que é, aquilo que faz, e estar de boas relações com os outros...

Sim, o dinheiro faz falta, e por isso muitas vezes necessitamos de fazer o que não gostamos. É mesmo assim.

Muitas pessoas não chegam a descobrir do que realmente gostam e acabam por supor que não gostam de nada. Por vezes, queixam-se do trabalho, mas também não sabem o que fazer com o tempo livre... Não sei, mas à partida parece-me que não se conhecem suficientemente bem a si próprias.

Creio que isso é fundamental. Em minha opinião, você precisa de se conhecer bem a si mesmo para encontrar trabalhos de que goste. Questione-se... Por exemplo... Prefere muito ou pouco contacto com o público? Prefere trabalho em equipa ou mais independente? Está disposto a deslocar-se, dentro ou fora do país? Gosta de passar muito tempo no computador? Prefere horários fixos ou flexíveis? Prefere salário fixo ou de acordo com os resultados? De entre os trabalhos que já experimentou, o que gostou mais e menos? Entre as tarefas que gosta de realizar, quais lhe parecem mais viáveis? Reflicta. Poderá acabar por tirar algumas conclusões.

Sei como é... Também não tive orientação na escola secundária e os meus familiares nunca se preocuparam muito em ajudar-me a descobrir o que gosto de fazer. Queriam por força que eu tentasse medicina, pelo prestígio que dá. Não aconteceu. Ficaram tão frustrados eles como eu, que demorei muito mais a descobrir do que gosto. No fundo, há cerca de quatro anos que descobri, mas faltou-me a coragem para avançar para esse caminho. Sempre pensava "Se voltasse atrás, era isto que queria fazer." Este ano decidi que vou fazê-lo, seja como for. Tenho realizado algum trabalho voluntário, para ter a certeza se é mesmo disto que gosto. Até ao momento, parece-me que era mesmo isto que deveria ter estudado...há cerca de dez anos.

Sabe o que me parece? Quando as pessoas quase dizem que não queremos trabalhar, estão a falar delas mesmas... Afinal, elas vêem nos outros aquilo que são. Elas é que possivelmente prefeririam não trabalhar, porque além de não gostarem do que fazem, muitas vezes encaram o trabalho como um castigo. Quantas vezes ouvi pessoas a chamarem outras de "interesseiras" quando na verdade elas mesmas são do mais interesseiro que já vi...

Só se tem aquela motivação fazendo algo de que realmente se gosta.

Cumprimentos,

cla

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Mensagem por Alexandre_g Ter Jul 02 2013, 15:16

Obrigado mais uma vez pela resposta.

É um facto que tenho todas as respostas para as perguntas que me aconselhou a questionar-me. Esse é um aspeto que me sinto à vontade.
Apenas não sei, como aplicar essas respostas a um trabalho futuro que me permita fazer aquilo que gosto, até pq no fundo , nem sei se aquilo que estudei, é aquilo que um dia gostarei de fazer para o futuro.

Não ter orientação profissional no secundário, faz-me basear na experimentação para perceber aquilo que quero realmente no futuro.

Ao longo do meu percurso profissional, tenho tentado fazer inúmeras coisas para que possa perceber realmente aquilo que anseio.

Percebo no entanto que rapidamente me farto de um trabalho que não goste e que me aguento apenas pelo dinheiro que poderá surgir do mesmo.
É mesmo assutador, pensar que por causa do dinheiro que possa vir a ganhar no futuro, não poder ser feliz. Acho mesmo que prefiro ganhar menos e ser mais feliz.
Claro que o tempo vai passando e há objetivos que gostaria de cumprir e a realidade é que os tempos de hoje não estão para muitas escolhas, pois o dinheiro faz falta.
Sou uma pessoa que acredita que as coisas acontecem por alguma razão, e prefiro pensar que se até agora não percebi o que queria, é pq algo de muito bom irá surgir na altura certa. Tudo tem um timing para acontecer como dizia Paulo Coelho. No entanto e como disse, o tempo passa e perdemos conhecimento, somos muitos velhos já para trabalhar aos 34, pelo menos em Portugal.Não adquirimos experiência e atualmente , o que se pede é muita experiência direccionada para um determinado cargo. Por vezes experiência tão absurda, que a entidade nem se apercebe que poderíamos estar a trabalhar numa grande empresa com o que pedem e que nunca iríamos para ali.

Acho que a parte do voluntariado é uma excelente ideia da sua parte.
Como dizia o outro " não há cão, caça-se com gato". Todas as formas serão boas, desde que nos permitam saber o que realmente queremos fazer no futuro e que nos traga felicidade.

A verdade é que a sociedade é composta de inúmeros lobbies e tradições e discriminações sociais que levam muita pessoas a fazerem o que não querem ou que não gostam, pelo dinheiro ou pelo estatuto que ganham. Ora isso será viver mais em função da opinião das outras pessoas, do que propriamente na sua.
E até estes, com todo estatuto e dinheiro que possam ter, nem sempre irão atingir a sua verdadeira felicidade, pois passam a vida a demonstrar algo que na realidade não o são.
Arisco-me mesmo a dizer que apesar de todo o dinheiro, estatuto ou classe social que possam ter, sentem inveja de pessoas que pouco têm, mas que no fundo conseguem ser felizes com o pouco que têm.

Nesse sentido, vai de encontro aquilo que disse, quando diz que as pessoas projetam nas outras as suas frustrações. Penso que na psicologia este é mesmo um fenómeno que se chama projeção. As pessoas não conseguem fazer algo e logo tentam fazer com que outras pessoas não consigam também. Assim, não se sentirão diminuídas, pq na realidade não estão felizes com o que têm ou que alcançaram. Acho que isto acontece diariamente, sem dúvida alguma.

Tantas vezes que se diz que não és capaz, não queres trabalhar, isso é complicado, deixa-te estar, não arrisques e outras tantas...Pq exatamente são os pensamentos e sentimentos das pessoas a tentar influenciar outras para não conseguirem realizar os seus sonhos e a sua felicidade.

Se eu não consigo, tu tb não deves conseguir.

Vi uma palestra de Jorge sequeira o um coach bastante conhecido que falava numa palavra que se chamava "sonhalidade" dos sonhos às realidade. Ele dizia que devemos sonhar, mesmo que seja algo muito difícil de atingir ou conseguir, mas poderemos retirar algo dai que um dia se possa aplicar na realidade.

Basta acreditar que isso é bem possível.

Neste processo todo, falamos destas coisas a amigos ou Família e se calhar nem levam a sério. A família sempre trabalharam no duro, mesmo não gostando do que faziam para nos dar o melhor.

Neste processo de escolher o que queremos e de perceber o que realmente nos deixa felizes, há sempre coisas que temos de enfrentar tais como: idade, falta de experiência, opiniões de amigos e familiares, crise e outras que dificultam muito a vida.

A realidade é que vais passar muito tempo da tua vida a trabalhar e por isso ao menos que seja a fazer o que gostas, pois é a tua vida e sanidade mental que está em jogo.

Fico contente de descobrires o que realmente queres fazer da vida e terás que seguir em frente, pois a tua felicidade depende disso.
Os teus Pais e amigos terão que compreender que é a tua vida em jogo e apesar de te quererem bem, nem sempre as pessoas são vocacionadas para o que eles gostam.

É que quem vai viver a tua vida és tu e não eles, por isso quem sofre na pele o facto de estares a fazer algo contrariado és tu e não eles, por muito dinheiro ou estatuto que isso te possa trazer.

Xico xavier disse: "Eu não posso voltar atrás para ter um novo inicio, mas posso mudar agora para ter um novo fim" E realmente interessa é como vais terminar no fundo.

Eu falo para ti estas situações, mas todas elas se aplicam a mim também.

A realidade é que por vezes as pessoas metem expetativas em nós e quando não as seguimos causam fustração.

O rumo normal das coisas é casar, ter filhos, ter um bom trabalho e seguir a partir dai.

Só que há pessoas que fogem desses parâmetros, pessoas que até podem ter isso tudo, mas querem ser felizes. Farão as coisas pela felicidade que irão ter e não pelos rótulos da sociedade ou da tradição.

Alguém disse também: "E quando a vida se vira do avesso e é do avesso que eu quero estar!"

Pura realidade.

Não desistas de procurar o que te faz feliz.

Eu estou a fazer o mesmo da melhor maneira que sei, da melhor maneira que consigo.

Falei nos testes de personalidade, pois sei que já podem ser uma boa ajuda para definir algumas dúvidas que tenha.

Agora sinto-me no 12º ano outra vez a redefinir as minhas escolhas, mas mais vale tarde que nunca.

Cumprimentos

Alexandre





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Mensagem por cla Qua Jul 03 2013, 20:48

De nada Cool Chegaste a ver estes http://www.careerpath.com/career-tests/ http://www.careerfitter.com/free_test/careerbuilder/ ?
Em português não se arranja grande coisa.

Tenta encontrar um padrão, uma tendência. Provavelmente, ao reflectir, haverá aspectos que se repetem, por exemplo, as características de que mais gostaste nos teus empregos anteriores.

A orientação profissional fazia bastante falta, mas infelizmente no nosso país desenvolveu-se um bocado tardiamente. Nos EUA, por exemplo, já em 1918 publicavam livros sobre o tema. Existe até uma Encyclopedia of Careers and Vocational Guidance em pdf.

Também poderá dar-se o caso de a pessoa mudar de ideias mais tarde, adquirir uma nova paixão profissional e deixar para trás a de infância.

Acho mesmo que prefiro ganhar menos e ser mais feliz. escreveu:
Também eu. É a trabalhar que se passa a maior parte do tempo, e a realização profissional é uma prioridade para mim. Por isso, também preferia trabalhar no que gosto, mesmo que recebesse pouco, ou fosse um bocado instável, ao invés de receber um pouco mais ou ter o ordenado certinho ao fim do mês, mas simplesmente odiar o trabalho... Acredito que há coisas que o dinheiro não compra, e esta é uma delas.
Claro, isto é um bocado idealista. No entanto, se o dinheiro fizer falta, não há outro remédio senão trabalhar naquilo que aparecer.

Sou uma pessoa que acredita que as coisas acontecem por alguma razão, e prefiro pensar que se até agora não percebi o que queria, é pq algo de muito bom irá surgir na altura certa. escreveu:
É uma perspectiva interessante. Às vezes acho que, se as coisas não aconteceram mais cedo, foi porque ainda havia algo para aprender antes.

Com tanta oferta de trabalhadores que há agora, as empresas têm muito por onde escolher. Podem discriminar os candidatos e estes nem chegam a saber.

Sim. O voluntariado agrada-me e agora pergunto-me porque não comecei mais cedo.

Ora isso será viver mais em função da opinião das outras pessoas, do que propriamente na sua. escreveu:
Exactamente. Tratava-se de corresponder às expectativas.
Arisco-me mesmo a dizer que apesar de todo o dinheiro, estatuto ou classe social que possam ter, sentem inveja de pessoas que pouco têm, mas que no fundo conseguem ser felizes com o pouco que têm. escreveu:
Também acho que sim.

Sobre as projeções, é bem verdade! Tantas vezes me deparei com casos desses.

A família sempre trabalharam no duro, mesmo não gostando do que faziam para nos dar o melhor. escreveu:
Isso mesmo. E entende-se que achem que deveríamos fazer o mesmo...

Excelente citação de Xico Xavier.

Casar e ter filhos satisfaz algumas necessidades, mas deixa outras por satisfazer...

A tradição é ainda forte. Mas não é mais forte do que nós! Havemos de ser felizes naquilo que gostamos, quer isso agrade aos outros ou não. Porque, como disseste, a vida é nossa, nós é que a vivemos, não os outros. Desde que não perturbemos os outros, temos o direito de escolher o que queremos fazer.

A mim, uma das coisas que também me impediu de tentar, há quatro anos, foi sentir-me incapaz, abaixo do desejável. Mas agora não me importa. Sei que há melhores, mais dotados, mais experientes, mas muitos deles não gostam tanto disto como eu. Like a Star @ heaven 

Encontrarás aquilo que te faz feliz, acredita. Lá no fundo, pode estar meio escondido, mas está lá. Por exemplo, às vezes, em confronto com algo que uma pessoa abomina, pode surgir "Isto? Não quero... Preferia muito mais fazer aquilo..."

Nunca desistas. Continua a tua busca. Nem relacionamentos nem bens materiais preenchem o vazio de quem não tem realização profissional e a deseja...

Claro! Nunca é tarde. Vamos sempre a tempo de ser felizes.
O que importa é o agora, o momento presente, fazermos o que consideramos mais adequado. O resto virá naturalmente.

Cumprimentos sunny 


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Mensagem por Kity Qui Jul 04 2013, 11:30

Grande resposta Cla! muito interessante!
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Mensagem por Alexandre_g Sex Jul 05 2013, 00:01


Boas

Sim...Concordo com o que disseste na totalidade. Já calculava que poderiam andar por ai outras pessoas com maneiras de ver e perspectivas semelhantes.

A realidade é que no meu ponto de vista, tudo isto terá um pouco da nossa infância afectar as nossas decisões!! Além do mais, a maneira como os outros olham para nós e aquilo que nos fazem sentir, também ajuda um pouco.

Podemos dizer que não, mas no fundo interage!!!
Ex: Quando as pessoas falam para ti como se tivessem pena de ti. Ora não tens emprego e começam logo a dizer, pois isto está mau, isto está aquilo, isto está assim e assado!! Vai correr bem, tu vais conseguir, mas tu sentes que não estão a ser verdadeiras, estão a dizer aquilo pq fica bem, mas na realidade não sabem o que é não ter trabalho. Ora quando acontece algo que foge do controlo delas, por exemplo ficar sem trabalho, logo aquilo que diziam antes é substituído por outras coisas menos boas. Perguntamos!! "Para mim disseste que tudo ia correr bem e agora estás com esse discurso?" Pois...Uma coisa é aconselhar alguém e outra coisa é estar no papel.Eu sinto isso por vezes....Parece que a crise é o mal de todo o mundo, se bem que ajuda imenso. Parece que vivemos de respostas já formatadas, para não fazer a outra pessoa sentir-se mal. Claro que as coisas estão da maneira que estão...certo!!! Nessas alturas, eu costumo dizer que nem tudo está mau. Temos saúde, comer na mesa, família e as pessoas nem te levam a sério, pq na realidade tem o seu trabalho e pronto. O que interessa é ganhar dinheiro (realmente interessa) e tudo o que vier a mais é bom.
Dalai Lama dizia que não percebe as pessoas, "perdem a saúde para ganhar dinheiro e depois gastam o dinheiro para recuperar a saúde". Verdade!!!As pessoas não dão muito valor a pequenas coisas da vida, as quais disse anteriormente, pois andam demasiadamente obsessivas na procura de trabalho e nem ligam a estas pequenas coisas. Anda-se com uma preocupação constante e com tanto stress que por vezes pode incorrer em algo mais complicado. Eu percebo bem este ponto e vista, quando há contas para pagar, filhos para criar e outras coisas que necessitem do monetário.

é muito diferente estar a trabalhar e não estar...as respostas podem ser muito diferentes.

Há alturas que uma pessoa se sente frustrada por não estar a conseguir ganhar dinheiro, estar em casa dos Pais por não conseguir fazer aquilo que gosta. Depois é uma bola de neve o que se pode seguir dai.

Eu acredito que tudo vai correr bem, não sei como, nem quando, nem a que horas, mas que vai. Prefiro pensar positivamente do que estar com lamentos que não te levam a lado nenhum.

Por vezes tb fico triste, pq gostava de ver coisas pelas quais luto a acontecer...
Mas sei que lá irei chegar. Claro que no entanto há outros problemas que tenho que lidar para que chegue aos meus objectivos e metas propostas.

Este foi um desabafo...
irei ver o link que me meteste e depois darei feedback

cumprimentos



A realidade é que nós atraímos para nós aquilo que pensamos e por vezes nem nos damos conta.

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Mensagem por Kity Sex Jul 05 2013, 10:25

pois Alexandre, tb concordo ctg, o que passamos na infância permanece e altera a nossa forma de pensar e agir, os traumas aparecem e sair deles é bastante difícil, mas temos de dar a volta e não é nada fácil, até acho impossível, pelo menos para mim....
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Mensagem por cla Sex Jul 05 2013, 19:23

Obrigado Kity Cool

Também achei que sim, Alexandre. Pode haver poucas pessoas com perspectivas semelhantes, mas sempre haverá algumas. O debate de ideias revela-se sempre proveitoso.

Código:
A realidade é que no meu ponto de vista, tudo isto terá um pouco da nossa infância afectar as nossas decisões!!
Sem dúvida. Muito da nossa personalidade ficou definida na infância.

Código:
Ora quando acontece algo que foge do controlo delas, por exemplo ficar sem trabalho, logo aquilo que diziam antes é substituído por outras coisas menos boas.
Excelente análise! As pessoas querem actuar em conformidade com o tal "politicamente correcto", mas quando chega a vez deles é que se vê...  

Código:
As pessoas não dão muito valor a pequenas coisas da vida
Olha, eu não poderia estar mais de acordo. Quando vejo todo este materialismo e consumismo desenfreado, entristeço-me um bocado. Por muito dinheiro que tenham e coisas que possam comprar, essas pessoas continuam infelizes. Ao comprar um objecto, é apenas uma satisfação imediata, volátil, superficial. No fundo, a pessoa continua a mesma... O dinheiro, claro que é essencial para viver, mas tendo muito, não me parece que se seja proporcionalmente feliz. Nem com um euromilhões se compra paz de espírito, amizade, amor, sabedoria, paciência, criatividade, persistência... O que nos alegra o espírito não requer contas bancárias recheadas.

Admiro muito o Dalai Lama. Entre as persosnagens fictícias, aprecio Alyosha Karamazov, figura criada por Dostoyevski.

Código:
Eu acredito que tudo vai correr bem, não sei como, nem quando, nem a que horas, mas que vai. Prefiro pensar positivamente do que estar com lamentos que não te levam a lado nenhum.
Isso mesmo. E, enquanto as coisas se estão a compôr, mais vale aproveitar o tempo do que estar com lamentos. Há tanta coisa para ver e aprender. Há tanto com que nos divertirmos. Além diso, estando motivados, enfrentamos melhor as adversidades do que estando com lamentações.

Código:
Por vezes tb fico triste, pq gostava de ver coisas pelas quais luto a acontecer...
Todos temos momentos assim. A vida é aos altos e baixos. Mais uma pessoa levanta-se sempre.

Ainda vivo em casa dos pais e não sei se alguma vez conseguirei sair, mas seja como for, lutarei para fazer o que gosto.

Ah, olha, estive a ver melhor, e os links, apesar de terem questionários, têm mais é publicidade para serviços pagos...

Código:
até acho impossível, pelo menos para mim....
Impossível? Já dizia a camisola da Adidas, da mini e da meia maratona... "Impossible is nothing"... http://www.inspirationprints.net/impossible-is-nothing/

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Mensagem por Alexandre_g Sex Jul 05 2013, 22:24

Boas...

Kitty, eu falo por mim, e percebo que há coisas, que me estão inerentes e que tenho que trabalhar para que um dia tudo seja melhor e mais fácil.

A realidade é que fui moldado de uma maneira, sem querer, mas foi a maneira que aconteceu e com a qual tenho que lidar.
Sei que tenho coisas que não gostava de ter, mas são coisas automáticas que surgem naturalmente e que por vezes uma pessoa não controla.

Espero poder trabalhar as coisas de maneira a que tudo fique mais simples e descomplicado...Já me falaram em yoga, Reiki, musica calma e serena, mas aquilo que se passa advém da personalidade, a qual vivo à 30 anos sensivelmente e claro, essas coisas não são assim de um momento para o outro.

Kitty se quiseres partilhar o que se passou ctg, é na boa...Espero que todos os que escrevem aqui, de alguma maneira se possam ajudar uns aos outros.

Cla

Concordo ctg quando dizes "impossible is nothing"
Subscrevo e assino por baixo.

Essa é a realidade, sem dúvida alguma, mas todos nós temos os nossos momentos.
Todos precisamos de ter aquela paz de espírito e aquela tranquilidade que provém da estabilidade da vida. Todos precisamos disso...Se bem que há pessoas que vivem constantemente na corda Bamba, mas até essas precisam dos seus momentos de tranquilidade.

Saber que podemos programar a nossa vida, pq temos trabalho é muito importante, deves concordar com isso.
Quando te disse que por vezes gostava de ver algo acontecer, era nesse sentido, pois sou apologista de quem se esforça, mais tarde ou mais cedo irá ser recompensado.
Tudo acontece no seu tempo certo, segundo Paulo Coelho, mas Às vezes gostava que acontecesse um bocadinho mais rapidinho, só isso!!Smile

Eu também vivo em casa dos meus Pais, o que me fustra um pouco, pois gostava que as coisas fossem diferentes, mas há fatores que não controlo e não é uma escolha minha. É a realidade é que não sei quando poderei sair de casa deles também...não faço ideia de quando isso possa acontecer.
Sei que os meus Pais querem o melhor para mim e fizeram o melhor que sabiam, mas a realidade é que casaram cedo, tiveram filhos cedo, começaram uma vida cedo e gostavam que isso tb fosse assim, no que respeita a mim. Ora eu compreendo isso.
Não é fácil para gerir estas emoções todas; a procura de trabalho incessante, a crise, os teus Pais, as pessoas...
Não me estou a queixar de modo algum, pois sou uma pessoa com muita sorte, pois tenho pequenas coisas que outros não têm. Sei que há pessoas que estão bem piores do que eu, e que se têm que aguentar à bronca.

Relativamente ao dinheiro, bem...eu sou defensor de ganhar o suficiente para uma pessoa estar tranquila, nem muito, nem pouco, o suficiente para teres uma vida estável...
Quanto será o suficiente? Bem...algo que dê para viver e não sobreviver. Atualmente acho que as pessoas sobrevivem mais do que vivem.

No entanto também há exemplos de falta de dinheiro, mas com imensa felicidade e vice-versa, dai dizer que o suficiente será mais saudável para mim.

Fiz os testes e tive respostas interessantes, e algumas foram de encontro aquilo que já sabia.
No entanto as profissões que me calharam, bem...ai já se teria que ver muito bem, pois algumas não me revejo nelas. No entanto sou uma pessoa de experiências e quem sabe, se até não iria gostar.

Aquilo tem muita publicidade de facto e depois de fazeres os testes, eles querem que subscrevas o serviço deles a pagar.

Obrigado pelos links e se souberes mais alguma coisa, vai partilhando.


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Mensagem por cla Sáb Jul 06 2013, 17:24

Código:
Saber que podemos programar a nossa vida, pq temos trabalho é muito importante, deves concordar com isso.
Claro.
Mais rapidinho? Naturalmente, acho que qualquer um de nós gostaria sunny 

Ainda bem que compreendes os teus pais. Espero que seja recíproco, que eles te compreendam a ti também. Houve uma grande mudança, de uma geração para a outra. Cada vez as pessoas casam e têm filhos mais tarde, em muitos casos devido à crise.

Eu, se pudesse, teria saído de casa dos pais logo aos 19 anos, pois sempre tive um grande desejo de ter o meu espaço. Não se proporcionou, e agora evito pensar nisso.

Código:
ganhar o suficiente para uma pessoa estar tranquila
Exactamente.

De nada Cool Encontrei alguns brasileiros http://www.carlosmartins.com.br/testevocacional.htm http://www.oportaldosestudantes.com.br/testevoc.asp http://www.estudantes.com.br/vocacional/default.asp?sit=N

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Mensagem por Alexandre_g Sáb Jul 06 2013, 19:07

Boas...

A realidade é que as coisas mudaram é certo, mas acho que o meu Pai principalmente, não compreende bem isso, ou não quer compreender!!!Por vezes diz as coisas, como se uma pessoa não quisesse ter as coisas...ou então não faz por isso!!

Ele deu a educação que recebeu...
Acho que no fundo ainda tenho muitas coisas menos boas comigo que ainda não me deixam andar sereno, por causa da infância que tive.

A verdade é que andei uma vida a viver mais pelos outros, do que por mim e agora estou a tentar recuperar tempo perdido...

Vou ver esses testes e ver o que dá

Obrigado mais uma vez

A pressão de arranjar trabalho e ter uma vida estável

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Mensagem por cla Sáb Jul 06 2013, 19:22

Olá,

Acho que te compreendo... O meu pai nunca aceitou nem aceitará que eu não tenha correspondido às suas expectativas. Provavelmente não faz por mal, mas ele é assim há muitos anos (desde que me lembro, pelo menos) e já não vai mudar. Embora eu admita que tenho alguma culpa por não estar em melhor situação, não me parece lá muito bem que ele por vezes venha falar do que ele acha que fiz mal, mesmo sem vir a propósito. Concretamente, não entrei em medicina, nem no exército, nem na marinha...

Código:
Ele deu a educação que recebeu...
Pois é. Sinto-me numa situação idêntica. Embora este ano tenha decidido atirar o passado para trás das costas, (ou pôr-lhe um risco vermelho por cima, expressão que ouvi inúmeras vezes) as coisas levam o seu tempo.

Mas vais a tempo de viver plenamente a tua vida. E se tiveres filhos podes compreendê-los melhor.

De nada Cool

cla

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Mensagem por Alexandre_g Ter Jul 09 2013, 14:15

Boas

É certo que parece que temos algumas situações idênticas.
Relativamente ao exercito ou Marinha, bem...Eu por acaso estive no exercito, aquando da tropa obrigatória e ai percebi que não seria aquela a minha fonte de rendimento. Claro que é fonte de segurança, mas não me imaginava tanto tempo sem fazer o que gosto, apenas pelo Dinheiro.
No entanto há colegas meus que foram para o exercito, apenas e só pelo dinheiro.Pois como dizem eles, o dinheiro faz falta, no entanto bem vejo a pouca motivação ou nenhuma que têm !!!
Ora o meu Pai, sempre me disse para ir para a Gnr ou Policia, pois é algo seguro e não iria fazer nenhum!!!Eu tb não fui, pois na realidade quem governa a minha vida e ainda sou eu, e estar a ser infeliz toda a vida, pq o meu Pai disse que era seguro e daria uma vida estável.
A realidade é que o meu Pai sempre viveu em função do dinheiro e estar a a falar-lhe em felicidade ou motivação ou fazer o que se gosta, é perca de tempo.
O que interessa no fundo é ganhar dinheiro para se ter uma boa casa, um bom carro ou algum bem material que se possa mostrar aos outros, para que elas vejam que és uma pessoa bem sucedida pois ostentas bens materiais.
A minha perspectiva não é essa e não será...Posso ter nascido defeituoso nesse aspecto, mas a realidade é essa. Os bens materiais tem o pouco tempo de duração. Ao principio é aquela azáfama de curtir o que se tem, ou até de mostrar aos amigos, mas rapidamente de se perde o interesse ou passa a ser uma coisa perfeitamente normal. Eu sou assim...Quero muito algo material, luto por isso, depois a seguir passa e já terei que lutar por outra coisa e por ai em diante. Precisarias de uma montante infindável de dinheiro para se sentires satisfeito. Quantos casos e casos de personalidades ricas que tudo têm e não são felizes e aparecem nas noticias ou nos tablóides pelas piores razões? Eu pelo que vejo, são mais esses casos do que o contrário.
Quantas pessoas que são abastadas e tentam sempre pisar aquele que nada têm? E não se sabe porquê? Porque se irão preocupar com aquele desgraçadinho que pouco têm, mas se calhar apresenta sorrisos e alegria e isso poderá ser um motivo de inveja.

O que quero dizer com isto tudo, é que obviamente quero ganhar dinheiro e estaria a mentir se não o dissesse.Como disse anteriormente, por vezes frustra quereres algo e não teres por estares limitado de trabalho ou dinheiro.
Não falo de ter um avião ou um barco, mas de coisas mais simples...Frustra sim, e é algo que temos que viver e temos que saber lidar com isso.
A verdade é que não quero viver para as aparências, para mostrar o que tenho ou o que consegui, pois isso não é saudável, se bem que já o tenha feito durante muitos anos.
Acho que andei a viver mais em função dos outros, do que da minha!!!Pois...e nem sabia pq, mas tenho uma pequena ideia de como terá tudo começado.
O mais importante, não era o que eu queria, mas o que poderia ter para poder mostrar ou para poder receber elogios. Chegou a um ponto que fez tilt e percebi que não é a melhor maneira de se viver e tal como tu, de há um ano para cá, estou a viver de outras maneiras e sobretudo em minha função.
Ora mudar uma maneira de ser, a qual se vivei durante 30 anos, não será fácil mas tenho a vontade necessária para que consiga levar a minha avante.
A verdade é que neste momento e não sei pq, não me revejo nas vidas do meus colegas, casados e com filhos e com a vida familiar constituída...Não sei pq, mas espero que um dia isso tudo passe e uma pessoa consiga também atingir esse patamar. Parece que me sinto sempre insatisfeito e preciso de algo diferente, de algo que roçe o desafio...Algo que sempre tive desde de pequeno.
Como deves saber , havia sempre aquela crianças que não partiam um prato e eu partia sempre a loiça toda.
Hoje esses, afinal também partem a loiça toda, apesar de os Pais não acreditarem que isso era possível, e os outros são sempre culpados pelo mal que os seus filhos fazem...lol.
Eu era da parte mais rebelde do que da parte certinha...lol
O meu PAI tal como teu, não irá mudar tb e isso é certo! Tem uma mentalidade pré-definida e se calhar até acha que eu nunca vou sair de casa e vou ter um trabalho. Basta olhar para ele para perceber isso e a maneira como fala reforça isso.
Para os de fora ele quer mostrar tudo do bom e do melhor, mas depois em casa é o oposto do que quer mostrar, pois vive de aparências.
Aquele construiu uma boa casa, aquele comprou um bom carro, aquele tem um bom trabalho, ora é o que interessa no fundo e eu não tenho nada disso e logo não correspondo.
Além do mais andei a estudar vários anos para agora estar em casa, sem fazer nada, como se fosse algo que fosse minha escolha!!
Pois...já vivo bem com isso e sinceramente, não irei debater um assunto que já está mais que debatido.
São mentalidades, o meu Pai preza umas coisas e eu prezo outras, mas não quero dizer que eu não goste dele ou ele de mim, mas são ideias diferentes.
O meu Pai não gosta muito de receber criticas e de ser contrariado, mas gosta muito de criticar o que está mal e quando está bem não dá um elogio ou um muito bem. Nem sei se alguma vez que me lembre vi o meu pai a dizer algo do género!
Acho que eu também tenho um pouco dele nesse aspecto, mas consigo perceber quando as pessoas têm razão e eu não e claramente consigo dizer coisas positivas e elogiar uma bom trabalho!!

Quando tiver filhos, a educação que irão ter, será totalmente diferente daquela que tive...sem dúvida alguma, pois de desse uma parecida, acho que ele iria dar tb igual e nunca mais parava, vai parar por aqui!!!

Ainda há coisas que relembro da minha infância que parece que uma pessoa não consegue desligar, parece que o que recebi ao longo da vida foi que os outros eram sempre melhores e tinham a vida perfeita e que eu era sempre pior.
Ora isso mata a auto-estima e auto-confiança de uma pessoa, pois agora é algo que estou a trabalhar tb com o tempo.
Agora quando me perguntam e dizem que só penso em mim, eu respondo que é verdade...sou eu, eu , eu e eu e depois os outros...andei demasiado tempo a viver de maneira inversa. Não quer isto dizer que não queira ajudar os outros, não, nada disso. Sou alguém que gosto de ajudar os outros, mas que não me irei prejudicar para que isso possa acontecer. A não ser que seja um grande amigo e por vezes a amizade tem dessas coisas e para safar um amigo por vezes é preciso medidas extremas.

Olha por curiosidade, vi um anúncio de uma bebida qualquer, já não me lembro!
Onde o mote era, "descobre se tens um verdadeiro amigo". Era um anúncio de publicidade, onde um amigo ligava para o outro e lhe dizia que tinha perdido dinheiro a jogar poker, e que precisava de dinheiro emprestado para pagar senão faziam-lhe mal. O amigo então Tinha que lhe ir levar o dinheiro onde ele estava, e onde o cenário era mesmo típico de um filme, com prostitutas nessa casa, com pessoas mesmo mal encaradas e Pistolas etc. O amigo tinha que passar por isso tudo e teria que ir levar o dinheiro ao amigo, o qual se encontrava numa sala com mais 5 ou 6 pessoas mal encaradas. A pessoa chegava a essa sala e caia os panos do cenário e era explicado À pessoa que era um anúncio...Mas ganhavam os dois um prémio monetário.

Só a titulo de curiosidade, seria interessante perceber quem estaria disposto a fazer algo parecido...lol...

Se encontrar isso deixo-te o link.

Tudo de bom

Alexandre_g

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Mensagem por cla Qua Jul 10 2013, 13:59

Olá,

Após ler a tua mensagem, parece-me que a nossa situação tem mais em comum do que eu pensava.

As forças armadas dariam estabilidade. Em caso de ficar lá, é um salário certo todos os meses. Ainda bem que percebeste a tempo que não querias lá ficar. É curioso, o meu pai tem exactamente a mesma opinião!
Nasci em 1986. Já não havia tropa obrigatória.

O meu pai acha que talento é para pessoas como Steve Jobs, Cristiano Ronaldo, Tony Carreira, etc. Portanto, na opinião dele, uma pessoa comum deve procurar ganhar dinheiro, nem que seja a fazer o que não gosta. É semelhante ao teu.

A família do meu pai é muito materialista, sendo que ele é mais um do clã, não é o único com esse tipo de mentalidade. Eu nunca fui assim. Nunca tive grande vontade de adquirir coisas, muito menos para mostrar aos amigos. Claro que gostaria de ter casa e carro, mas sem luxos. Adoraria viajar, porque me traz sensações novas, mas não tenho tido muitas oportunidades de o fazer.

A inveja pode surgir tanto em pessoas abastadas como em pessoas não abastadas. Nas pessoas abastadas, acho que significa que o dinheiro não lhes trouxe a satisfação almejada. Embora possam adquirir bens, continuam insatisfeitas com algo e invejam aquelas que parecem felizes (e porventura serão).

Sim, é mesmo. Frustra querer algo e não poder porque não há dinheiro. Uma pessoa tem de ter calma e pensar que não pode ser agora, mas há-de ser um dia.

É bom que tenhas reconhecido o que te fazia viver um bocado em função dos outros, porque assim poderás mudá-lo, se desejas. O primeiro passo é tomar consciência do que está a acontecer. Fazias o que te tornava feliz, pelo menos nessa altura.

Sim, demora a mudar os comportamentos que se mantiveram durante muitos anos. Mas é possível, tudo é possível. Se te sentires melhor com as mudanças graduais que fores efectuando, terás incentivo para continuar.

Estive dois meses no estrangeiro, entre Março e Maio, e acredito que esse escasso tempo me deu mais garra do que os últimos nove anos. Não encontrei trabalho, mas passei por algumas privações que me fizeram reflectir. Revi a minha posição e percebi que tinha desistido do que no fundo gostava, por achar que já era tarde, que não ia poder fazê-lo, e que não tinha aptidão suficiente. Também pensei muito acerca de outros aspectos e decidi que me vou tornar naquilo que quero ser, demore o tempo que demorar.

Quanto à vida de casado, se calhar ainda não é o momento certo.
Para mim ainda é muito cedo. Smile 

Código:
Parece que me sinto sempre insatisfeito e preciso de algo diferente, de algo que roçe o desafio...Algo que sempre tive desde de pequeno.
Sim! Experimentar coisas novas, quebrar a rotina, arriscar...

Código:
Eu era da parte mais rebelde do que da parte certinha...lol
Ah, eu era um misto das duas. Sempre cumpri as tarefas e na ia bem escola, mas tinha umas ideias um bocado excêntricas e questionava-me imenso.

O teu pai tem ideias diferentes das tuas. Mas ainda bem que o consegues compreender. Eu só recentemente consegui compreender o meu. Andei uns anos descontente com o que ele dizia. Agora lido melhor com isso.

Exactamente. Não adianta falar do mesmo, nem puxar o passado. Quando estudaste foi com boa intenção e isso é que importa.

Código:
O meu Pai não gosta muito de receber criticas e de ser contrariado, mas gosta muito de criticar o que está mal e quando está bem não dá um elogio ou um muito bem. Nem sei se alguma vez que me lembre vi o meu pai a dizer algo do género!
Igualzinho ao meu! Shocked

Pois. Ainda bem. Também acho importante conhecer o ponto de vista dos outros e apreciar o seu trabalho.

Ora bem Very Happy Eu se tiver filhos também lhes dou uma educação diferente da que tive, mas isso ainda está muito remoto.  

Código:
parece que o que recebi ao longo da vida foi que os outros eram sempre melhores e tinham a vida perfeita e que eu era sempre pior.
Aconteceu-me o mesmo. Os outros eram mais inteligentes, mais desenrascados, mais sociáveis, mais atléticos...

Compreendo. Em primeiro lugar, fazes por ser feliz. Se te criticarem, não ligues. Sendo feliz também ajudas melhor os outros, tornas-te uma óptima companhia e tudo. Quanto aos casos extremos, é improvável que aconteça algum. Não vale a pena preocupares-te.

Não cheguei a ver o anúncio. Mas vi um filme que, do que vi até agora, foi o mais extremo exemplo de amizade http://www.imdb.com/title/tt1032846/. Sobre ajudar os outros, em geral, o meu favorito é este http://www.imdb.com/title/tt0089584/.

Obrigado. Tudo de bom para ti também. Cool 

cla

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Mensagem por Paciente Qua Ago 07 2013, 06:19

Alexandre_g escreveu:
Boas

Sim...Concordo com o que disseste na totalidade. Já calculava que poderiam andar por ai outras pessoas com maneiras de ver e perspectivas semelhantes.

A realidade é que no meu ponto de vista, tudo isto terá um pouco da nossa infância afectar as nossas decisões!! Além do mais, a maneira como os outros olham para nós e aquilo que nos fazem sentir, também ajuda um pouco.

Podemos dizer que não, mas no fundo interage!!!
Ex: Quando as pessoas falam para ti como se tivessem pena de ti. Ora não tens emprego e começam logo a dizer, pois isto está mau, isto está aquilo, isto está assim e assado!! Vai correr bem, tu vais conseguir, mas tu sentes que não estão a ser verdadeiras, estão a dizer aquilo pq fica bem, mas na realidade não sabem o que é não ter trabalho. Ora quando acontece algo que foge do controlo delas, por exemplo ficar sem trabalho, logo aquilo que diziam antes é substituído por outras coisas menos boas. Perguntamos!! "Para mim disseste que tudo ia correr bem e agora estás com esse discurso?" Pois...Uma coisa é aconselhar alguém e outra coisa é estar no papel.Eu sinto isso por vezes....Parece que a crise é o mal de todo o mundo, se bem que ajuda imenso. Parece que vivemos de respostas já formatadas, para não fazer a outra pessoa sentir-se mal. Claro que as coisas estão da maneira que estão...certo!!! Nessas alturas, eu costumo dizer que nem tudo está mau. Temos saúde, comer na mesa, família e as pessoas nem te levam a sério, pq na realidade tem o seu trabalho e pronto. O que interessa é ganhar dinheiro (realmente interessa) e tudo o que vier a mais é bom.
Dalai Lama dizia que não percebe as pessoas, "perdem a saúde para ganhar dinheiro e depois gastam o dinheiro para recuperar a saúde". Verdade!!!As pessoas não dão muito valor a pequenas coisas da vida, as quais disse anteriormente, pois andam demasiadamente obsessivas na procura de trabalho e nem ligam a estas pequenas coisas. Anda-se com uma preocupação constante e com tanto stress que por vezes pode incorrer em algo mais complicado. Eu percebo bem este ponto e vista, quando há contas para pagar, filhos para criar e outras coisas que necessitem do monetário.

é muito diferente estar a trabalhar e não estar...as respostas podem ser muito diferentes.

Há alturas que uma pessoa se sente frustrada por não estar a conseguir ganhar dinheiro, estar em casa dos Pais por não conseguir fazer aquilo que gosta. Depois é uma bola de neve o que se pode seguir dai.

Eu acredito que tudo vai correr bem, não sei como, nem quando, nem a que horas, mas que vai. Prefiro pensar positivamente do que estar com lamentos que não te levam a lado nenhum.

Por vezes tb fico triste, pq gostava de ver coisas pelas quais luto a acontecer...
Mas sei que lá irei chegar. Claro que no entanto há outros problemas que tenho que lidar para que chegue aos meus objectivos e metas propostas.

Este foi um desabafo...
irei ver o link que me meteste e depois darei feedback

cumprimentos



A realidade é que nós atraímos para nós aquilo que pensamos e por vezes nem nos damos conta.


Boas Alexandre_g,

Não podia estar mais de acordo com as tuas palavras, sinceramente, descreves tudo na perfeição, principalmente no que diz respeito á sociedade, pois é assim que nos veem, e sempre com o mesmo discurso com que tu bem exemplificaste!

Também encontro-me desempregado e sinceramente penso da mesma forma que tu, nunca soube o que queria seguir na vida, e acredita que hoje tem sido uma imensa frustração! Sad 

Espero que continues a pensar de forma positiva e que as coisas te comecem a correr bem! Wink 



Gostei muito da Citação do Dalai Lama! Very Happy




Sem dúvida um excelente Tópico para ir acompanhando!






Cumprimentos! Wink
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Mensagem por pingentecolorido Qua Ago 07 2013, 08:10

Testes de área vocacional não lhes dou grande crédito, por experiencia pessoal!

No 12.º ano fui aconselhada a seguir áreas que nada tivessem relacionada com matemática e tirei um curso superior carregado de disciplinas com matemática.

Se agrada o que faço? Nem sei! Nem quero pensar no assunto! Outros imperativos falam mais alto do que aquilo que possa gostar e ter real vocação! Tento dar o meu melhor todos os dias...
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Mensagem por heavenhell Qui Ago 22 2013, 19:23

Eu sou mais nova tenho 20 anos e fiz varios testes vocacionais mas sinceramente sempre achei treta, uns davam-me um tipo de profissão, outros davam outra e no fim ficava na mesma sem saber o que queria e continuo sem saber o que quero. Por outras palavras não me ajudaram muito.

Pensava que era uma allien por ser a unica dos meus colegas todos que 3 anos após acabar o 12º ainda continua sem saber o que quer e que a esta altura já devia ter atinado, afinal não sou a única a não saber o que quer lol. No meu caso a questão monetária é imperativa, porque não tenho a familia a apoiar-me financeiramente nos estudos, sou eu que me tenho que sustentar sozinha por isso sinto-me frequentemente com grande pressão para não cometer erros, não tomar as escolhas erradas porque isso pode significar depois perder a chance de ter o que queria por falta de recursos. Quando se vem de um meio em que não se tem nada o dinheiro ganha repentinamente uma grande importancia, infelizmente isso a mim tem-me deixado literalmente doente, toda esta questão das escolhas simplesmente não consigo saber quem sou e o que quero.

É interessante encontrar este topico nesta fase em que ando precisamente a questionar as escolhas vocacionais. Sinto-me sufocada por essas questões e ainda só tenho 20 anos, a maioria das pessoas da minha idade só pensa nisso de "será que é o trabalho certo para mim?" quando acaba o curso, eu ja devo andar atormentada por isto para aí desde os 14 anos e parece que ninguem percebe. Parece que as pessoas só estão interessadas se eu tivesse por exemplo um drama amoroso com algum namorado ou uma zanga com uns amigos ou qualquer drama suculento. Sendo questões relacionadas com a carreira e a vocação as pessoas não dão importancia, simplesmente dão respostas para o ar. Provavelmente porque o paradigma é precisamente esse: o que importa é tirar um curso qualquer e/ou arranjar um trabalho para ganhar dinheiro e sustentar a familia que vamos formar. Nunca consegui compreender isso, sempre quis ter também realização pessoal, mas temo que por este andar vou acabar por estragar as minhas oportunidades e não ter nada. Sad

Pode ser que um dia consiga pensar positivamente como vocês, fazia-me falta ver-me livre de todos estes pensamentos de culpa e pressão... E o mais curioso e que nem tenho ninguém a pressionar-me, os meus pais não se envolvem na minha educação, eu faço o que quero não me obrigam a escolher nada em particular, e quem me pressiona sou eu lol

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